
Histórias de ter.a.pia
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É amanhã nosso encontro aqui em São Paulo! A Casa Odette vai estar cheia de pessoas querendo se conectar, conversar e contar suas histórias! ❤️ Ainda tem ingresso, vem garantir o seu e participar desse encontro tão especial! ❤️ https://bit.ly/SENTIR_Linktree

“Se engravidou é porque tem útero. Então não é homem.” Lucas ouviu isso mais vezes do que gostaria. Mas não deixou que esse tipo de frase apagasse quem ele é. Ele escolheu viver a gestação sendo um homem trans com amor e coragem. Lucas conheceu o Vinicius pela internet. Conversavam bastante, viraram amigos, mas ele sempre adiava o encontro. Depois, marcaram de se ver. Lucas conheceu os quatro filhos dele, e o que era amizade virou amor. Ele nunca tinha se imaginado gestando. Tinha medo do que os outros pensariam, de como seria visto. “Será que vão me enxergar como mulher? Será que vão apagar o homem trans que sou?” Mas a vida não pergunta. Um dia, no trabalho, uma amiga tirou da mochila um teste de gravidez. Deu positivo. Uma linha forte, outra mais fraca. Lucas mandou a foto pra mãe, sem entender nada. “O que é isso aqui, mãe?” A resposta veio com um susto. E com um começo. No posto de saúde, foi acolhido. O médico o tratou com respeito desde o primeiro dia. Explicou todas as mudanças que aconteceriam no corpo. Nunca o desrespeitou. Lucas foi o primeiro homem trans do Rio de Janeiro a participar do Transgesta, projeto pioneiro do SUS que oferece cuidado especializado e acolhimento para pessoas trans gestantes. Durante a gestação, a falta dos hormônios fizeram com que sua barba caísse, sua imagem não era a que ele queria ver, mas ele seguiu. Escolheu focar no que importava: a chegada da filha. No dia do parto de Cecília, o anestesista perguntou se ele queria ouvir alguma música. Ele escolheu Cigarra, de Simone e Milton Nascimento, a música da bebê. E foi ouvindo essa canção que ela chegou ao mundo. Chorou antes mesmo de sair. Quando foi colocada em seu peito, pegou o seio de primeira. O nascimento de Cecília saiu em páginas de notícia. E também virou alvo de comentários cruéis. “Homem não engravida.” Mas Lucas não se deixou afetar. “Se você absorver tudo o que as pessoas falam, você deixa de viver sua vida do seu jeito.” A história do Lucas e da família está completa no link https://youtu.be/6Lvr4paRTrI

Um pouquinho do encontro de ontem! Em breve, teremos um novo encontro!

Começamos o dia calçando os sapatos da Cleide e ouvindo a história dela na voz da Mariangela


Carmen perdeu a mãe de forma repentina. Certo dia, ela acordou cedo e foi comprar o peixe preferido da sua mãe. Quando chegou em casa, preparou a comida com carinho, mas encontrou a mãe dormindo... e ela não acordou mais. A dor da perda veio com gritos, mas também com sonhos. Na mesma noite, Carmen sonhou com a mãe toda vestida de branco, acompanhada de outras presenças. Entraram juntas no quarto e, em silêncio, a mãe lhe entregou uma fruta da infância. Ao acordar, sua mão ainda estava na posição de quem havia recebido algo. A fé de Mãe Carmen a sustenta. Na sua religião, o corpo se despede da terra, mas a essência segue. Ela acredita que os vínculos permanecem vivos, que pode conversar com os que partiram e que também é ouvida por eles. A conexão não se perde, ela se transforma. Conheça a história da Carmen e outras histórias sobre como a vida, a morte e a fé se entrelaçam no que somos na exposição Vida, Morte, Fé. https://vidamortefe.museudapessoa.org/


Bom domingo, pessoal! 🙏 Passando aqui pra fazer um super pedido pra quem gosta das histórias que contamos! Estamos concorrendo no top 20 melhores páginas de diversidade e inclusão no Prêmio iBest 2025! A votação é pública e se vocês puderem dar um voto pra gente, íamos ficar muito felizes Vocês podem votar pelo link: https://premioibest.vote/568859789

Boa tatde, gente! O Sentir já começou e tá sendo lindo. Querem ver como está?

Essa história que a Ana Cláudia conta sobre quando sua amiga atéia estava prestes a falecer... é de arrepiar, muito linda! Essa e outras histórias sobre vida, morte e fé você pode conferir na exposição digital Vida, Morte, Fé pelo link https://vidamortefe.museudapessoa.org/.