*MERCADO EM 5 MINUTOS* _(Com Matheus Spiess)_ 🌐 Com uma agenda leve tanto no cenário doméstico quanto internacional, o foco permanece nos desdobramentos iniciais do novo governo americano. Até o momento, os mercados globais mantêm um tom otimista, impulsionados pela percepção de que Donald Trump pode adotar uma abordagem menos agressiva em relação às tarifas comerciais. Apesar de ter sinalizado uma sobretaxa de 10% para produtos chineses — muito abaixo dos temidos 60% —, a medida deverá ser oficializada em 1º de fevereiro, mesma data em que tarifas sobre México e Canadá estão previstas. A moderação nas tarifas reduz a pressão sobre os juros americanos, enfraquece o dólar e beneficia os mercados de risco globalmente, incluindo o Brasil, que, felizmente, permanece em segundo plano na agenda inicial de Trump (não é bom estar na mira dele). 🇪🇺 Enquanto isso, o Fórum Econômico Mundial em Davos continua atraindo atenções, com destaque para a participação de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE). Ontem, declarações de membros do BCE indicando possíveis novos cortes de juros animaram os mercados europeus, movimento que está se repetindo na manhã de hoje. A União Europeia também estuda implementar incentivos de compra de veículos elétricos em todo o bloco, uma tentativa de apoiar a combalida indústria automotiva da região, o que reforça o otimismo nos mercados locais. 🇺🇸 Nos Estados Unidos, os futuros das bolsas registram alta, impulsionados pelos resultados positivos da Netflix e pelo anúncio de incentivos à indústria tecnológica americana com foco em inteligência artificial. Entre as commodities, o petróleo volta a apresentar alta, embora permaneça abaixo de US$ 80 por barril – o recuo recente ocorre em meio à continuidade do cessar-fogo em Gaza e negociações em andamento para um possível acordo entre Rússia e Ucrânia, reduzindo incertezas geopolíticas.