*O que há, de fato, de novo?* O que há, de fato, de novo? Responde o Dr. Fernando Malheiros Filho: Não se pode alegar a mentira, a coerção, o autoritarismo e a corrupção das instituições serem novidades. Isso é sabido desde sempre. Evidentemente, quando os governos, independente de sua origem, eram assumidamente autocráticos, seria esperado agirem dessa maneira. O ineditismo reside na (suposta) democracia promovendo seu oposto. É isso que está por trás do episódio da USAID, há muito reconhecida como um elemento fundamental do chamado Estado Profundo, senão seu principal braço, municiado com vastos recursos financeiros. O propósito original da agência, na época de Kennedy, em 1961, era a ajuda humanitária, um disfarce dos burocratas para suas ações políticas. Não consigo discernir se a solução seria o fechamento abrupto da agência ou sua higienização, inclinando-me à 1ª opção. Essas agências, mais cedo do que tarde, são corrompidas e se apropriam do dinheiro dos contribuintes, privados da mínima noção do destino dado ao fruto de seu esforço. Seria *melhor eliminá-las definitivamente*. Agora, sabe-se que celebridades hollywoodianas, como Sean Penn e Angelina Jolie, que visitaram a Ucrânia para manifestar solidariedade, na verdade faziam-no porque receberam vultosos cachês da agência para essa encenação. Jamais fariam algo semelhante por iniciativa própria ou com recursos próprios. Descobriu-se também que a agência transferiu *centenas de milhões de dólares para o movimento geopolítico de George Soros*, encoberto pelo sintomático nome de _"Open Society"_. O fato é que *as mais extravagantes teorias da conspiração estão se confirmando*. Aliás, _a expressão "teoria da conspiração" foi cunhada pelos órgãos de inteligência *para desacreditar desconfianças legítimas*_. É isso que se observa: as desconfianças, antes ridicularizadas por muitos, mostraram-se verdadeiras. O pântano em Washington existe, tem endereço e ostenta números assustadores de dinheiro desviado. Trump pagou um preço alto por não agir com a firmeza prometida. Quase foi impedido de governar; as mentiras disseminadas (influência russa etc.) quase lhe custaram o cargo e, finalmente, o evento Covid – hoje sabe-se, obra da USAID – comprometeu suas chances de reeleição no pleito mais contestado da história americana. Ninguém em sã consciência pode duvidar de que, no ano de 2020, as manobras garantiram a Biden os 20 milhões de votos que, em 2024, faltaram a Kamala. Após o término do mandato, o ex-presidente americano foi perseguido judicialmente. Encontraram uma senhora idosa que alegou ter sido importunada por ele há 40 anos. Ela não se queixou na época do incidente, mas o momento era oportuno para usá-la, e assim foi feito. O processo avançou e quase resultou em prisão. Trump chegou a responder por impeachment depois de deixar o cargo: uma aberração jurídica. O FBI invadiu sua residência em busca de documentos, supostamente relacionados a Emmanuel Macron e sua duvidosa esposa. Trump passou a desarticular o Estado Profundo, que muitos insistem em considerar uma mera conjectura. Eis que a ação tentacular da USAID e de outras agências, como a NED, começa a ser revelada. Como de praxe nesses casos, não é conveniente que tudo venha à tona de uma só vez, pois confundiria o público com tanta informação. É importante que cada evidência tenha seu momento, para melhor compreensão. Como é comum nessas circunstâncias, a coerência também foi comprometida. O deputado federal Ivan, figura proeminente do PSOL, que ostenta "Valente" no nome, criticou a iniciativa de Trump de desmantelar a agência, um típico braço do imperialismo ianque. O que faltava era isso: *a esquerda brasileira, crítica ferrenha do imperialismo americano, confrontando o presidente dos Estados Unidos quando este decide combatê-lo*.    Não fosse a USAID, estaríamos no segundo mandato de Bolsonaro, com superávits fiscais e diminuição da relação dívida/PIB, justamente o contrário do que acontece hoje. Bolsonaro foi impedido de se eleger porque defende a meritocracia e livre arbítrio promovendo o bem estar, exatamente o oposto da Agenda 2030. Saiba mais https://whatsapp.com/channel/0029VaGxUXnC1FuAG9t3P10k/325