Freedom Flotilla Coalition (FFC) confirma que 4 dos 12 voluntários foram deportados, incl. Greta Thunberg, e 8 continuam detidos, incl. brasileiro Thiago Ávila e deputada do parlamento europeu Rima Hassan Israel aborda o caso como se tivessem entrado ilegalmente em Israel, apesar de terem sido sequestrados em águas internacionais e levados para Israel contra a sua vontade. Foram-lhes dadas 2 opções: assinar documentos consentindo deportação ou permanecer detidos e comparecer em tribunal. FFC tinha encorajado alguns voluntários a concordar com deportação acelerada (caso fosse opção), para restaurar acesso à comunicação e poderem falar livremente e defender os restantes. Todos contestaram explicitamente por escrito a alegação de entrada ilegal, afirmando que a lei israelita não se aplica, que a missão era de caráter humanitário e que tanto a interceção como a detenção são ilegais. Os que se recusaram a assinar permanecem detidos e irão a tribunal. Equipa jurídica argumentará que a interceção foi ilegal, as detenções arbitrárias e que os voluntários deverão ser libertados sem deportação, exigindo autorização para retomar a sua missão legal para Gaza. FFC reconhece que os 12 voluntários estão protegidos da brutalidade diária e da horrenda tortura sistémica que palestinos sofrem sob ocupação israelita pelos seus passaportes privilegiados. Segundo a Addameer Prisoner Support and Human Rights Association, a 4 de junho havia +10.400 palestinos presos, dos quais +400 são crianças e +3.500 foram detidos sem julgamento, acusação ou devido processo.