Portugal conquistou hoje mais um título internacional. E quando a o título foi consolidado, um símbolo ressoou do outro lado do Atlântico: a Cruz de Malta. No peito dos portugueses, está bordada a história de um povo que ousou atravessar oceanos. No peito dos vascaínos, esse mesmo espírito vive desde 1898. O Vasco da Gama, mais que um clube, é uma ponte viva com a história portuguesa. Seu nome, seu escudo, sua origem — tudo grita Portugal. Foi fundado por imigrantes lusitanos e moldado nos valores que cruzaram o Atlântico: coragem, fé, ousadia e resiliência. Em São Januário, a alma portuguesa está nos detalhes. Na arquitetura colonial do estádio. Nos sobrenomes que forjaram o clube. Na fé que move o torcedor. Nas bandeiras tremulando em finais. O Vasco carrega Portugal não como um passado, mas como uma raiz viva. Hoje, ao ver Portugal campeão da Nations League, o vascaíno sente algo mais. Não apenas a celebração do futebol, mas a lembrança de onde tudo começou. Portugal não é um país distante — é o ponto de partida da travessia que fez nascer um dos clubes mais gigantes do Brasil. E mesmo em tempos difíceis, o Vasco continua português. Porque continua navegante. E porque, tal como Portugal um dia fez, ainda sonha em conquistar mares novos.