*ÊXODO 2: Todos somos Gerson | Reflexão: Pr. Michelson Borges* “Sou peregrino em terra estranha.” Êxodo 2:22 Moisés é o personagem para quem os holofotes são apontados nos próximos capítulos do livro do Êxodo. Assim como José, ele também é um tipo de Cristo em vários momentos. Na verdade, a história do Êxodo em si encerra profundas lições espirituais para o povo de Deus na atualidade. Hoje os cristãos vivem sob a escravidão deste mundo de pecado, mas Jesus nos está conduzindo para a Canaã celestial. Da infância de Moisés podemos extrair algumas lições: assim como haviam feito as parteiras do capítulo 1, Joquebede desobedeceu ao governo para ser fiel a Deus. Salvou a vida do filho em um cesto depositado no rio Nilo. Nossa primeira obrigação é ser fiéis aos mandamentos divinos. Quando recebeu a missão de criar o próprio filho, Joquebede sabia que tinha poucos anos para conduzi-lo a Deus, e aproveitou bem esse tempo. De certa forma, os pais cristãos também têm pouco tempo. A infância passa rápido... Mais tarde, já adulto e fugitivo em Midiã (por ter matado um cidadão egípcio que maltratava um hebreu), Moisés se casou com uma das filhas de Jetro e colocou em seu filho o nome de Gérson – peregrino em terra estranha (v. 22). O fato é que neste mundo todos nós somos Gérson. *Promessa:* “Deus olhou para os israelitas e viu a situação deles.” Deus também vê nossa situação. Logo Ele vai nos libertar. Em breve Jesus nos levará para Canaã. *Arqueologia e história:* De acordo com a cronologia bíblica, a mãe adotiva de Moisés (que lhe deu o nome cujo significado é “tirar de”) pode ter sido Hatshepsut, a filha de Tutmés 1.