https://youtu.be/xC5FhDaUekQ No passado, a solidão era espaço de encontro interior, silêncio fecundo e busca pelo sagrado. Hoje, virou produto de mercado, empacotada em autoajuda, vendida com hashtags e romantizada como “solitude”. No nosso ensaio de hoje, investigamos como a solidão contemporânea não é fruto do acaso, mas o resultado de um projeto cultural e político que destrói vínculos, ridiculariza o sagrado e transforma o outro em ameaça. Uma sociedade que troca comunidade por bolha, família por rede de apoio e sentido por performance.