
Canal MJ Culture
June 11, 2025 at 03:32 AM
*TMZ e o Circo dos Culpados Fáceis: Um Ataque Calculado para Manchar Michael Jackson*
O TMZ ataca novamente com seu documentário “TMZ Investiga: Quem Realmente Matou Michael Jackson?”, uma produção sensacionalista que troca fatos por cliques e alivia os poderosos enquanto aponta o dedo para alvos convenientes. Desta vez, a estratégia é limpar a barra de Conrad Murray — o médico condenado pela morte de Michael — jogando a culpa em Arnold Klein, um homem morto que não pode se defender. E a AEG Live, que contratou Murray e lucrou ao empurrar Michael até o esgotamento? Sai de cena ilesa, como num passe de mágica. Esse é o TMZ em sua forma mais previsível: um tabloide que lucra com tragédias enquanto continua o processo lento de assassinato da imagem de Michael Jackson iniciado décadas atrás. É hora de desmontar essa narrativa com fatos.
Comecemos pela incoerência. O TMZ, especialista em fofoca de celebridades, agora quer bancar o detetive investigativo? É como pedir a um paparazzi para resolver um caso de homicídio. O documentário retrata Michael como um “viciado” em colapso e, num salto lógico forçado, coloca Arnold Klein como o suposto “mentor do vício” — mesmo estando morto desde 2015. Klein não é exemplo de ética médica, mas é o alvo perfeito: não pode responder, não pode processar. Enquanto isso, Conrad Murray — condenado por homicídio culposo após administrar propofol de forma criminosa — ganha um papel de vítima injustiçada. E a AEG Live, que colocou esse médico despreparado ao lado de um dos artistas mais vulneráveis do planeta, é convenientemente poupada. Culpar um morto é mais fácil do que enfrentar uma corporação bilionária.
Os fatos falam por si. Michael, aos 50 anos, enfrentava insônia severa, dores crônicas e a pressão extrema da turnê This Is It, organizada pela própria AEG. Ele não estava em seu auge físico — e nenhum artista estaria sob aquele tipo de agenda. Mas o TMZ quer que o público acredite que ele era apenas um “drogado” desesperado por analgésicos. Isso é distorção. Propofol, a substância central no caso, não é um analgésico recreativo. É um anestésico cirúrgico que exige monitoramento em ambiente hospitalar. Murray prometeu a Michael que o ajudaria a dormir “como um anjo”. Em vez disso, aplicou a droga como se fosse um sedativo comum — sem estrutura, sem preparo, sem suporte médico. O resultado foi fatal. E ao invés de responsabilizar essa negligência, o documentário tenta redirecionar a culpa para uma teoria conveniente envolvendo Klein.
Mas talvez o crime mais antigo do TMZ seja sua participação no processo contínuo de desumanização de Michael Jackson. Por décadas, a mídia, com o TMZ à frente, o perseguiu com apelidos pejorativos, insinuações sobre sua aparência e falsas acusações jamais provadas. Ridicularizaram seu vitiligo, exploraram sua dor, transformaram sua imagem pública em caricatura. Agora, mesmo após sua morte, continuam a revirar seu legado em busca de manchetes venenosas. Isso é mais do que sensacionalismo — é covardia editorial.
O timing desse documentário também levanta questões. Anunciado em 2022, o projeto foi engavetado por três anos e lançado justamente agora, quando a cinebiografia oficial de Michael Jackson começa a ganhar força. Prevista para 2026, a produção promete mostrar sua genialidade artística e desmontar muitas das mentiras que o perseguiram. Isso assusta. TMZ e figuras como Dan Reed — criador do controverso Leaving Neverland — sabem que a maré está mudando. E diante da possibilidade de uma recuperação pública e histórica da imagem de Michael, reagem com aquilo que conhecem: lama. Eles desenterram Klein, absolvem Murray, ignoram a AEG e lançam mais um ataque calculado para desacreditar o que vem aí.
Esse documentário não é uma investigação. É um desrespeito. Ele aponta para Klein enquanto alivia Murray e fecha os olhos para o papel da AEG. Michael Jackson merecia cuidados — não omissão. A verdade está documentada: nos laudos da autópsia, no julgamento de Murray, nas evidências ignoradas pelo filme. E ela aponta para uma realidade clara: negligência médica e exploração empresarial foram determinantes. Não se trata de “vícios” simplificados nem de vilões mortos.
Portanto, TMZ, podem continuar reciclando manchetes. Vocês e Dan Reed podem tentar manter a lama em movimento. Mas a verdade, assim como a justiça, resiste. O legado de Michael Jackson não será apagado por quem vive de deturpar sua história.
Querem os fatos? Leiam a autópsia. Assistam ao julgamento. A mentira corre curtas distâncias. A verdade, essas sim, corre maratonas.

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