MIREX Angola
MIREX Angola
June 10, 2025 at 03:17 PM
*COMUNICADO CONJUNTO DE IMPRENSA ENTRE A REPÚBLICA DE ANGOLA E A REPÚBLICA POPULAR DA CHINA* A convite de Sua Excelência *Wang Yi*, Membro do Bureau Político do Comité Central do Partido Comunista e Ministro das Relações Exteriores da República Popular da China, Sua Excelência Embaixador *Téte António*, Ministro das Relações Exteriores da República de Angola, participa na *Conferência Ministerial dos Coordenadores para a Implementação dos Resultados do Fórum de Cooperação China-África*, que se realiza de 10 a 12 de Junho de 2025 em Changsha, província de Hunan, na República Popular da China. Durante a estadia na China, os dois ministros mantiveram uma reunião em atmosfera cordial e amistosa, onde trocaram Impressões sobre as relações China-Angola, China-África, assim como temas internacionais e regionais de interesse comum. Os dois ministros avaliaram positivamente a parceria de cooperação estratégica global entre os dois países, marcada por amizade duradoura, colaboração solidária e cooperação mutuamente vantajosa, e concordaram em reforçar o apoio recíproco em questões que envolvem os interesses fundamentais e as principais preocupações de cada parte. A parte chinesa reitera o apoio firme à escolha independente do povo angolano do caminho para o desenvolvimento em conformidade com as condições nacionais, e aos esforços de Angola na salvaguarda da independência, soberania, segurança e interesse nacional. A parte angolana reitera o firme apoio ao Princípio de Uma Só China, reconhece que Taiwan é uma parte integrante e inalienável do território chinês. Opõe-se a qualquer forma de “independência de Taiwan” e apoia firmemente todos os esforços do governo chinês para alcançar a reunificação nacional. As Partes reconheceram que, sendo o desenvolvimento dos direitos humanos uma causa comum de toda a humanidade, e os direitos à subsistência e ao desenvolvimento priorizados como direitos humanos fundamentais, os intercâmbios e cooperações na área devem ser desenvolvidos com base no respeito mútuo e na igualdade de tratamento. O respeito à soberania, à independência e à integridade territorial, bem como a não-interferência em assuntos internos de um país são as normas básicas das relações internacionais. Assuntos relativos a Xinjiang, Hong Kong e Xizang são assuntos internos da China. As Partes opõem-se à politização e ao duplo padrão nas questões dos direitos humanos, assim como à interferência sob tal pretexto nos assuntos internos dos dois países, bem como no domínio da cooperação entre os países. A parte angolana aprecia o cumprimento activo pela parte chinesa das obrigações internacionais, incluindo no domínio dos direitos humanos e as contribuições chinesas para a causa dos direitos humanos. A parte chinesa apoia o papel da República de Angola nos assuntos internacionais e regionais. As partes continuarão a salvaguardar os valores essenciais e princípios fundamentais da Organização Mundial do Comércio (OMC), apoiando a actualização necessária das regras através de iniciativas de declarações conjuntas com temas como a facilitação de investimento. As Partes opõem-se veementemente a qualquer forma de hegemonia, incluindo sanções unilaterais, barreiras tarifárias, bloqueio tecnológico, entre outras, e apelam à reforma do sistema financeiro internacional para o tornar mais inclusivo e equitativo, com vista a melhorar o financiamento para o desenvolvimento dos países em desenvolvimento, promover a liberalização e a facilitação do comércio e do investimento com vista a alcançar a prosperidade comum. A reconfiguração do cenário global em 100 anos está a avançar a um ritmo acelerado. As duas partes empenham-se em fortalecer a representatividade e a voz do Sul Global na arena internacional. As Partes exprimiram a disposição de construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade e realizar cooperações no âmbito da construção conjunta de alta qualidade da Iniciativa do Cinturão e Rota, a fim de construir um mundo aberto, inclusivo, limpo e belo com paz duradoura, segurança universal e prosperidade compartilhada. A China e Angola estão dispostas a implementar em conjunto a Iniciativa de Desenvolvimento Global, a Iniciativa de Segurança Global e a Iniciativa de Civilização Global, e promover a governança global caracterizada por consulta extensiva, contribuição conjunta e benefícios compartilhados. Rejeitam resolutamente a lei da selva, opõem-se ao hegemonismo, à política do poder e a todas as formas de unilateralismo e proteccionismo, contribuindo para a promoção da paz duradoura e desenvolvimento do mundo. *Feito em Changsha, província de Hunan*, aos 10 de Junho de 2025.-

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