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June 13, 2025 at 01:26 PM
*O PÃO DOS POBRES DE SANTO ANTÔNIO* _Texto atualizado em 10/06/25_ _"Quem dá ao pobre empresta ao Senhor, e Ele lhe retribuirá o benefício."_ Prov. XIX, 17. A história do "Pão de Santo Antônio" remonta a diversos fatos da vida e milagres de Santo Antônio. O "pão dos pobres de Santo António" é ao mesmo tempo uma piedosa devoção e uma instituição de grande valor para a Igreja. Consiste em doações para prover de pão os pobres, honrando assim o "protetor dos pobres" que é Santo António. *A Bênção dos Pães* Conforme a tradição imemorial da Santa Igreja, os pães oferecidos em honra a Santo Antônio recebem bênção especial no dia de sua festa, 13 de junho. Esta bênção não é mero símbolo, mas verdadeira consagração que imprime nos pães a proteção do Taumaturgo de Pádua. Estes pães abençoados possuem dupla finalidade na economia da graça: primeiramente, podem ser consumidos com fé e devoção pelos fiéis, tornando-se alimento tanto do corpo quanto da alma, pois carregam consigo as bênçãos celestiais do Santo Doutor. Em segundo lugar, pequenas porções destes pães sagrados devem ser guardadas em recipientes com arroz ou farinha, segundo o costume venerável de nossos antepassados na fé. Esta prática não é superstição, mas ato de confiança na Providência Divina, pois assim como Santo Antônio multiplicou os pães do convento, também protegerá o sustento da família cristã que o honra com tal devoção. O pão abençoado em honra a Santo Antônio, guardado nos mantimentos da casa, torna-se penhor da proteção divina contra a fome e a necessidade, lembrando-nos constantemente de que "não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mt 4,4). Uma tradição liga esta obra ao episódio de uma mãe cujo filho se afogou dentro de um tanque mas recuperou a vida graças a Santo António. Ela prometera que, se o filho recuperasse a vida, daria uma porção de trigo igual ao peso do menino. Por isso até hoje esta obra é conhecida em todas as dioceses como a obra do pondus pueri (peso do menino). Essa obra também remete a um episódio da vida de Santo Antônio: "Antônio comovia-se tanto com a pobreza que, certa vez, distribuiu aos pobres todos os pães do convento em que vivia. O frade padeiro ficou em apuros, quando, na hora da refeição, percebeu que os frades não tinham que comer: "os pães tinham sido roubados". Atônito, foi contar a Santo Antônio o ocorrido. Este mandou que verificasse melhor o lugar em que os tinha deixado. O irmão padeiro voltou estupefacto e alegre: os cestos transbordavam de pão, tantos que foram distribuídos aos frades e aos pobres que visitavam o convento. Outros tantos milagres aconteceram por intercessão de Santo Antônio em favor dos pobres. Outro deles teve lugar em Toulon, narrado por Luísa Bouffier: certa manhã, 12 de Março de 1890, quando ia abrir a sua loja, a fechadura de segredo partiu e não conseguiu abrir a porta. Chamou um serralheiro que, depois de muitas tentativas, infrutíferas, resolveu ir buscar ferramenta para a arrombar. Entretanto, por inspiração divina, Luísa prometeu dar pão aos pobres se com a nova experiência conseguisse abrir a porta da sua loja. Voltou o serralheiro e à primeira tentativa, sem dificuldade alguma, logo a abriu, deixando todos em estupefação geral atribuindo tal feito a Santo Antônio. Reconhecida, Luísa Bouffier, colocou uma imagem do santo na sua loja e uma caixa onde recolhia esmolas para, com elas, comprar pão para os pobres. A partir de acontecimentos como este, espalhou-se por todo o mundo, o costume de colocar nas igrejas uma caixa para esmolas do "Pão dos pobres". Um grande propagador dessa obra de caridade foi Santo Aníbal Maria di Francia, fundador dos padres Rogacionistas do Sagrado Coração de Jesus. Padre Marcos Mattke, IBP.
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