Sobre moeda de troca e respeito com o sagrado – por Nathy Tarot Toda tiragem de cartas, seja com baralho cigano, tarô ou oráculos, precisa ter uma moeda de troca. Isso não é de hoje. Isso vem de milhares e milhares de anos atrás. Oraculistas sempre existiram. Em tempos antigos, os povos procuravam os videntes, sábios e sacerdotisas para orientações profundas, e em troca, ofereciam o que tinham de valor: alimentos, tecidos, ervas, artesanato, serviços... Tudo era uma forma de equilíbrio entre o dar e o receber. Hoje, vivemos num mundo completamente capitalista, isso é um fato. A principal moeda de troca se tornou o dinheiro. E embora isso possa parecer frio pra alguns, é simplesmente o reflexo do nosso tempo. Mas eu, como devota da ancestralidade, gosto de me espelhar nos oraculistas raízes. Gente de verdade, que honrava a espiritualidade com amor e pé no chão. Por isso, sim. Sou flexível com a moeda de troca quando ela é justa e vantajosa pra ambos os lados. O importante pra mim é o respeito com o sagrado. A consciência de que nada se recebe sem dar algo em troca. Porque quando não há reciprocidade, o elo com a espiritualidade se desequilibra. Então, se você valoriza meu trabalho, minha dedicação, meu tempo e a força dos guias que caminham comigo, saiba: você já entendeu o que é honrar uma leitura de verdade. Cartomante é profissão. É missão. É caminho antigo e sagrado. E toda troca bem feita é bênção em dobro: pra quem consulta e pra quem lê. Gratidão por quem compreende. Com carinho, Nathy Tarot.