Casa de Deus ou casa de negócios?” “Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.” - João 2:16. Jesus entra no templo e encontra um mercado: gente vendendo, dinheiro trocando de mãos, barulho. A casa de Deus, feita para oração e adoração, tinha virado lugar de interesse pessoal. Com autoridade, Ele expulsa os vendedores e deixa claro: aquilo ali não era comércio, era lugar sagrado. Chamando o templo de “casa de meu Pai”, Jesus mostra que Ele é o Filho de Deus e tem autoridade sobre todas as coisas sagradas. O povo religioso se ofendeu porque entendeu que Ele se colocava como divino — e era exatamente isso. Mais tarde, quando rejeitam Sua presença, Jesus já não chama o templo de “Minha casa”, mas de “vossa casa”, e diz que ficará deserta (Mateus 23:38). Isso é um alerta. Quando tratamos o que é de Deus como algo comum, Sua presença se retira. Aconteceu no templo e pode acontecer hoje — até em nossas igrejas e em nossas vidas. Hoje, Deus ainda procura jovens que O adorem com reverência. Ir à igreja não pode ser só costume. O culto não pode ser um espaço de distração ou de vaidade. O evangelho não é mercado. É vida com Deus. Que a nossa oração seja: “Senhor, purifica o templo do meu coração. Tira tudo o que desvia minha mente de Ti. Faz de mim Tua morada santa.”