||O grupo que permaneceu não foi poupado, mas sim abandonado. Agarraram-se às ruínas de sua antiga cultura, recusando-se a deixar seu solo ancestral. Ao longo das décadas, foram gradualmente consumidos pela crescente quietude e estranheza da terra. Não se sabe se foram exterminados, transformados ou simplesmente se tornaram mitos. Alguns acreditam que os monstros mais selvagens ou corrompidos, distorcidos pelo vento, do Mare Jivari são ecos deles, descendentes amaldiçoados ou remanescentes espirituais distorcidos pelo silêncio elemental. ## Tenoch e o Legado Perdido **Tenoch**, conhecido como *Tenoyollotzin*, foi mais do que um herói. Ele era considerado a alma dos Tenochtzitoc. Líder, guerreiro e sacerdote do vento, diz-se que ele foi o último a se comunicar diretamente com os espíritos do vento antes que eles desaparecessem. Suas palavras, danças e rituais finais são apenas parcialmente lembrados, transmitidos em fragmentos entre as tradições orais Muratan, frequentemente mal lembrados ou mal compreendidos devido a gerações de supressão. De acordo com contos que se desvanecem, **Tenoch morreu defendendo as cavernas sagradas**, possivelmente durante o primeiro colapso elemental que levou à formação do Mare Jivari. Se ele morreu para conter a corrupção ou se foi levado por ela, ainda não se sabe. As crianças Muratan ainda são ensinadas a sussurrar seu nome em ventos fortes, na esperança de que ele responda. ## Implicações do Diário de Campo O trecho do diário que descreve uma paisagem sem dia, sem noite e sem vento, repleta de monstros que se autodestroem, coincide com as descrições do território profundo do Mare Jivari. Isso provavelmente reflete um estudioso ou um refugiado observando as consequências da corrupção da terra natal Tenochtzitoc. O comportamento monstruoso e o colapso ambiental sugerem que aqueles que permaneceram não foram poupados, mas sim consumidos ou sofreram mutações à medida que o Mare se espalhava por seu solo sagrado.