O Corinthians corre contra o tempo para implementar o sistema de reconhecimento facial na Neo Química Arena e garantir a liberação da capacidade total do estádio na volta do Brasileirão. Desde domingo, a lei exige esse recurso em arenas com mais de 20 mil lugares, e o estádio alvinegro ainda não conta com a tecnologia. O clube já apresentou um cronograma de instalação, alegando que o atraso se deve a decisões da gestão anterior e à recente troca na presidência. Foram adquiridas 145 novas catracas, e o cadastro dos sócios-torcedores começou. A expectativa é fazer a implantação de forma gradual, levando até sete jogos. Sem o sistema, o Corinthians poderá ser obrigado a jogar para menos de 20 mil pessoas. Para evitar isso, busca negociar uma extensão de prazo ou uma interpretação jurídica que permita a liberação total. Enquanto isso, o clube ampliou o número de funcionários para acelerar os cadastros e prepara ações de comunicação para orientar os torcedores.