📍Serra Gaúcha (RS) Boa noite a cada um que está presente hoje, prestando sua solidariedade ao povos palestino, libanês, iraniano, e toda a humanidade que, neste momento, está com a sua sorte lançada por interesses mesquinhos dos imperialistas, que não tem nada a oferecer senão a guerra! Podemos olhar para os eventos no Oriente Médio e reagir com indiferença, resignação ou, mesmo se solidarizar, não imagina que tal barbárie não possa atingi-los! Isso é falso. A extrema direita mundial tem “israel” como grande fonte de inspiração para seus projetos de oprimir os mais fracos. Se sustentar numa falsa tese de "povo escolhido por Deus" para negar toda a humanidade aos seus inimigos declarados. Podemos ver um palestino em cada jovem negro morto nas periferias das grandes cidades, quando essas forças repressoras se utilizam das armas e das técnicas de combate, importadas e treinadas por forças militares israelenses. Podemos ver o palestino na negação da humanidade no bloqueio de alimentos, no corte de água e medicamentos, na destruição de escolas e hospitais, e impor uma existência miserável a fim de matá-los aos poucos, quebrar sua resistência e fazer com que se dobrem a sua vontade de governar um regime de segregação racial, étnica e religiosa. Por mais desgraçada seja essa realidade, sobretudo em Gaza hoje, o povo palestino está demonstrando a todos os povos explorados e oprimidos, uma resistência ímpar na história recente da humanidade, que inspira e mobiliza uma enormesolidariedade mundial em defesa da Palestina, na sua auto determinação como estado soberano, na vitória total dessa luta de libertação nacional contra o sionismo, maior herdeiro ideológico, político e cultural do que foi o nazismo na primeira metade do Século XX. Nesta semana, ativistas tentaram furar o bloqueio a Gaza, foram sequestrados e detidos por Israel. Tentaram manter o ativista brasileiro Thiago Ávila numa solitária e deixar ele morrer de fome por inanição, tal como as crianças e idosos em Gaza. “israel” não quis pagar para ver as consequências desse protesto pacífico. Cedeu à pressão nacional e internacional da solidariedade e o deportou rapidamente. Revolucionários, militantes e ativistas do mundo inteiro marcham em direção a fronteira de Gaza com o Egito, para romper o bloqueio e entregar ajuda humanitária. Neste momento, em vários lugares do planeta, sobretudo em países que sustentam diretamente o regime sionista, manifestações massivas ocorrem exigindo o fim do genocidio em curso, o cessar fogo imediato e o rompimento total de relações diplomáticas e comerciais com “israel”! E qual é o nosso papel como brasileiros? Sustentamos contratos militares com o sionismo, com subsidiária aqui no RS; exportamos aço e petróleo para abastecer sua máquina de guerra e fechamos às escondidas cooperações entre universidades, para que a nossa inteligência seja usada no aperfeiçoamento da máquina de guerra e no aprofundar das dimensões das relações de apartheid existentes dentro da Palestina Ocupada, como nós do PCBR chamamos o território que se autodetermina "israel", reafirmando, que nada tem de ligação com a Israel histórica, bíblica, como os demagogos da extrema direita pregam e enganam milhões dos nossos trabalhadores. A embaixada Israelense, com a CONIB e as federações israelitas estaduais, entidades sionistas abertas, conspiram o tempo todo para fragilizar o movimento de solidariedade palestino, criminalizar quem ergue a voz contra o sionismo, taxando cinicamente de "anti-semitas", com grande cumplicidade da grande imprensa, em especial a Rede Globo, e com sua filial gaúcha RBS, dando grande espaço oara vozes sionistas defenderem abertamente o extermínio de crianças, mulheres, idosos sem nenhum contraponto. O mais grave de tudo isso, o sionismo local colabora para a retomada da extrema direita brasileira ao governo federal, explora as vacilações do governo petista em ser mais contundente no combate ao sionismo, para aprofundar as contradições de um partido, que abriga sionistas "de esquerda" em suas fileiras.