A Polícia Federal, sob a autorização do ministro Alexandre de Moraes, divulgou nesta quarta-feira (18) um relatório que parece mais uma peça de perseguição política do que uma investigação imparcial. O foco agora recai sobre Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e seus assessores, acusados de supostamente operarem uma “rede de desinformação” contra o presidente Lula, por meio do chamado caso da “Abin Paralela”. O documento tenta conectar o vereador a uma estrutura informal de comunicação digital. Mensagens de um grupo de WhatsApp chamado “Peloamor de Desus – Melon” mostrariam o assessor José Matheus Salles Barros elaborando material que seria enviado ao jornalista Allan dos Santos. O conteúdo seria "deliberadamente apócrifo", sem qualquer identificação. O nome de Allan dos Santos aparece em um relatório da PF, num claro esforço de criminalizar o trabalho jornalístico conservador. O documento, menciona o famoso “gabinete do ódio”, termo que a esquerda e a velha imprensa usam para demonizar qualquer articulação.