*Esqueça planetas semelhantes à Terra: as novas regras na busca por vida extraterrestre* Canaã ufo news/estudos e pesquisas *Sem mais e melhores dados, a maioria dos pesquisadores encara a alegação de vida em K2-18b com ceticismo. Crédito: A. Smith/N. Madhusudhan (Universidade de Cambridge)Os cientistas estão revolucionando a busca por vida extraterrestre ao desafiar nossas suposições um tanto terráqueas sobre onde e como a vida pode existir no universo.* *Uma nova revisão argumenta que devemos aceitar a notável diversidade de exoplanetas descobertos nas últimas duas décadas e considerar uma gama muito mais ampla de ambientes que poderiam potencialmente hospedar vida* *Com o Telescópio Espacial James Webb agora operacional e capaz de analisar atmosferas de exoplanetas, pesquisadores liderados por Sara Seager, do MIT, estão pressionando por uma abordagem mais inclusiva para identificar gases de bioassinatura, sinais químicos de vida em mundos distantes.* *O foco tradicional em encontrar “gêmeos da Terra” orbitando estrelas semelhantes ao Sol pode ser muito estreito, dada a escassez de tais alvos e a incrível variedade de ambientes planetários existentes.* *A pesquisa destaca o quão adaptável a vida na Terra realmente é. Bactérias podem sobreviver e prosperar em atmosferas ricas em gases como hidrogênio, hélio, dióxido de carbono e monóxido de carbono, condições antes consideradas hostis à vida.* *Esses extremófilos, organismos que prosperam em condições físicas ou quimicamente extremas, demonstram que as necessidades da vida podem ser muito mais flexíveis do que se supunha anteriormente.* *Talvez o mais intrigante seja o fato de a equipe explorar cenários onde a vida poderia existir sem qualquer solo sólido abaixo dela. Nas chamadas "biosferas de nuvens", a vida poderia potencialmente flutuar nas atmosferas de planetas onde as superfícies rochosas são quentes demais para sustentar formas de vida tradicionais. Esses ecossistemas aéreos podem existir nas atmosferas espessas de super-Terras, nas camadas de nuvens de gigantes gasosos.* *Os pesquisadores também consideram a vida em solventes alternativos além da água e em hipotéticos oceanos planetários globais, onde mundos inteiros são cobertos por líquido. No entanto, eles enfatizam um requisito fundamental: a vida precisa de íons metálicos para reações catalíticas essenciais.* *Isso cria um desafio interessante para ambientes sem contato com a superfície, onde o transporte de meteoritos pode ser a única maneira de fornecer esses elementos Essa nova perspectiva tem implicações práticas para observações telescópicas. Em vez de se concentrarem apenas nas bioassinaturas de oxigênio e ozônio, os cientistas estão desenvolvendo listas abrangentes de gases potencialmente indicadores de vida, com base na vasta gama de subprodutos metabólicos produzidos por micróbios na Terra. Essa abordagem de “todas as moléculas pequenas” considera qualquer gás que a vida possa produzir por meio do metabolismo, independentemente de vê-lo ou não aqui na Terra. A mudança representa uma mudança fundamental na astrobiologia, de perguntar "Este planeta é como a Terra?" para "Este planeta poderia suportar qualquer forma de vida que possamos imaginar?". Com milhares de exoplanetas conhecidos apresentando notável diversidade em massa, tamanho e órbitas, essa abordagem mais ampla expande significativamente nossas chances de detectar vida fora da Terra. À medida que nos aproximamos da potencial descoberta de bioassinaturas em atmosferas alienígenas, abraçar essa diversidade pode ser a chave para finalmente encontrar vida em formas que nunca esperamos, em lugares que nunca pensamos em procurar. *CANAÃ UFO NEWS/INVESTIGATION GROUP*