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*Postura hawkish do Copom deve ajudar na reancoragem das expectativas, diz Rio Bravo* BC encerra ciclo de alta da Selic em 15% ao ano, diz José Alfaix, economista da Rio Bravo. Apesar da inflação ainda longe da meta e da economia aquecida, a autoridade mostra cautela com alta de 25 pontos-base. O cenário externo incerto e a resiliência dos preços de serviços mantêm a pressão inflacionária. A postura hawkish do Copom deve ajudar na reancoragem das expectativas e pode corrigir a inversão recente da curva de juros, beneficiando prazos mais curtos.

*Nestlé nomeia Pablo Isla, ex-Zara, para substituir Paul Bulcke na presidência do conselho* A Nestlé informou nesta quarta-feira (18) que irá nomear o seu vice-presidente do conselho, Pablo Isla, como seu próximo presidente do conselho, em meio ao anúncio pela gigante de alimentos suíça da saída do atual chairman e veterano da empresa, Paul Bulcke, em abril de 2026. Isla, espanhol que foi presidente-executivo da Inditex, controladora da Zara, de 2005 a 2011, e que também acumulou a função de presidente do conselho na empresa de 2011 a 2022, integra o conselho de administração da Nestlé desde 2018. Leia mais https://emprc.us/w4x1yu

*Master: Decisão do Copom foi bastante ‘hawkish’, mostrando que o colegiado está preocupado com o controle da inflação* Para Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, o comunicado da decisão do Copom foi bastante "hawkish", mostrando que o colegiado está preocupado com o controle da inflação e agindo para que a inflação convirja para a meta. "O Copom retirou a menção ao balanço simétrico ou assimétrico, embora tenha listado três fatores de risco altistas e três baixistas. Foi uma decisão bastante dura, que deve inclusive ter efeitos amanhã, como a valorização do real e, eventualmente, a redução das expectativas inflacionárias", disse Gala. Ele ainda considerou que as expectativas continuam desancoradas, tanto em meses quanto em anos, e "isso é um problema". "A atividade econômica segue resiliente e há vários riscos internos e externos no radar." O economista-chefe do Master também chama a atenção para a sinalização de que a taxa de juros deve permanecer contracionista por um período suficientemente longo. "Acredito que seguiremos com esse juro em 15% por um bom tempo — entrando no ano que vem, senão até meados de 2026", afirmou. Gala também afirmou que, se o Federal Reserve (BC dos Estados Unidos), cortar os juros para a banda entre 3,75% a 4% ao ano no segundo semestre e o Copom mantiver a Selic em 15%, isso deve aumentar ainda mais o diferencial de juros. "Estaremos falando de um diferencial de 11 pontos percentuais — um diferencial brutal. Isso deve fortalecer ainda mais o real, que tende a se apreciar nos próximos dias. A curva de juros de longo prazo também deve cair, diante dessa sinalização mais 'hawkish' do Copom no Brasil." Mais cedo, o Fed manteve os juros inalterados na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano com a sinalização de dois cortes nos juros, de 25 pontos-base cada, até dezembro.

*XP: Copom fecha a porta para novas altas, mas não joga a chave fora* O Copom fechou a porta para novas altas na Selic nesta quarta-feira (18), mas não jogou a chave fora, diz o economista da XP, Rodolfo Margato. O Banco Central afirmou que interromperá o ciclo de alta, mas enfatizou que não hesitará em retomá-lo. Morgato também diz que os diretores tentaram afastar a precificação de cortes, ao indicar a manutenção dos juros no atual patamar por período bastante prolongado. Ainda assim, o economista espera que parte do mercado interprete o conjunto da decisão e do comunicado como mais dovish (suave). A XP projeta que o Copom inicie os cortes dos juros apenas no segundo trimestre de 2026.

*Entrepay: Elevação da Selic pode ser vista como um passo antecipado; mercado deve reagir com ajustes ‘moderados’* Marcio Saito, CFO da Entrepay, espera que o mercado reaja à decisão do Copom com "ajustes moderados": queda leve nos juros futuros, real um pouco mais forte e movimentações pontuais na bolsa. Ele também afirma que a elevação dos juros pode ser vista como "um passo antecipado" para os analistas que já projetavam Selic próxima a 16% até o fim do ano. "Isso pode levar empresas e investidores a reverem suas estratégias para se proteger da alta dos juros ou para aproveitar oportunidades nos investimentos de renda fixa." "Juros mais altos tornam o crédito mais caro para pessoas e empresas, o que impacta o consumo e o ritmo de vendas, especialmente no varejo e em serviços que dependem de parcelamentos ou financiamentos. No setor de meios de pagamento, isso pode reduzir o número de transações financiadas e exigir ajustes nos preços e no controle de riscos", acrescentou Saito.

*Daycoval: Ciclo de corte nos juros é assunto fora da mesa* Para Julio Cesar Barros, economista do Banco Daycoval, a decisão do Copom teve um "tom mais duro" do que o esperado. "O destaque é para a afirmação de que 'para segurar a convergência da inflação à meta em ambiente de expectativas desancoradas, exige-se uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado'. Ou seja, o ciclo de corte de juros é assunto fora da mesa. Isto, de certa forma, vai em linha com nossa expectativa de retomada dos cortes de juros apenas em 2026", afirmou Barros. O economista ainda considera que o ciclo de altas na Selic chegou ao fim e que será preciso deterioração importante para a retomada do ciclo de alta de juros novamente esse ano.

*Bolsonaro fazia parte da organização criminosa e era “principal beneficiário” de ações da Abin paralela, diz PF* O então presidente Jair Bolsonaro fazia parte de um núcleo político que definia diretrizes estratégicas como uma organização criminosa e é apontado como “principal beneficiário” das ações paralelas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar e atacar desafetos e disseminar notícias falsas, segundo relatório final da investigação da Polícia Federal visto pela Reuters. O relatório da PF, conforme o documento, aponta Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), seu filho, como integrantes do núcleo que buscavam monitorar adversários e se manter no poder durante o governo anterior. Leia mais https://emprc.us/tCJswD

*Galapagos Capital: Apesar do encerramento do ciclo, o cenário atual permanece desafiador* Na avaliação de Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galapagos Capital, o cenário atual permanece desafiador para o Copom, apesar da sinalização de fim do ciclo de aperto monetário. "Apesar do encerramento do ciclo, o cenário atual permanece desafiador: expectativas desancoradas, projeções de inflação ainda elevadas, economia resiliente e mercado de trabalho pressionado. Isso implica que, principalmente, a atividade econômica será avaliada com profundidade a cada dado divulgado até que a inflação corrente dê sinais contundentes de convergência à meta no horizonte relevante", afirma Pinheiro. Para ela, os efeitos da política monetária começarão a se materializar ao longo do segundo semestre deste ano, com desaceleração da atividade e recuo da inflação corrente contribuindo para a reancoragem das expectativas. Já o cenário externo deve seguir "complexo" no curto prazo. Além disso, o impacto desinflacionário sobre os emergentes das novas tarifas comerciais impostas pelos EUA também deve ocorrer apenas na segunda metade do ano. "Com isso, reforçamos a necessidade de prudência na condução de política monetária no curto prazo", afirma a economista-chefe da Galapagos. A casa já prevê o início de cortes na Selic em dezembro, com redução inicial de 50 pontos-base — o que levaria a Selic a encerrar 2025 a 14,50% ao ano. A gestora ainda projeta um ciclo de quedas graduais, que devem levar a taxa de juros para 10,50% em julho de 2026.

*Ancord: Decisão do Copom é ‘dura’, mas coerente* Para Pablo Spyer, conselheiro da Ancord e economista, a decisão do Copom de elevar a Selic para 15% é "dura", mas coerente com a persistência das pressões inflacionárias e a falta de clareza no ajuste fiscal. "O Banco Central demonstra, mais uma vez, seu compromisso com a estabilidade de preços em meio a um cenário de incerteza local e externa. Para o mercado de capitais, a decisão reforça a necessidade de disciplina macroeconômica e o papel crucial da política monetária na preservação da confiança dos investidores", afirmou Spyer.

*SulAmérica Investimentos: Comunicado veio um pouco ‘dovish’ ao deixar claro que o plano de voo é parar* A decisão do Copom em elevar a Selic para 15% ao ano contrariou as expectativas da SulAmérica Investimentos. "A decisão é hawkish ao entregar a alta, quando grande parte dos economistas - nós, inclusive - esperavam manutenção, e mercado estava em 60% para alta. No entanto, achei a comunicação um pouco dovish, ao dar mais um passo na avaliação de atividade, mostrando um pouco mais de certeza na desaceleração. E já deixar claro que o plano de voo é parar", avaliou Natalie Victal, economista-chefe da casa. Na avaliação dela, o comunicado do Copom ainda usou a termo "bastante prolongado" para sinalizar a estratégia à frente. "Assim, tenta inibir a previsão de antecipação de cortes. Para frente, o comitê deixa claro que o cenário base é pausar o ciclo. Aqui mais uma tentativa de reforçar o higher for longer ao manter a ameaça de retomar o ciclo." Para a SulAmérica Investimentos, a Selic deve encerrar o ano em 15%, com cortes nos juros apenas no primeiro trimestre de 2026.