
Instituto Sou da Paz
90 subscribers
About Instituto Sou da Paz
Acompanhe por aqui os conteúdos e a atuação do Instituto Sou da Paz e fique por dentro dos debates importantes da segurança pública brasileira. Siga-nos nas redes sociais: Instagram: soudapaz.org/insta Twitter: soudapaz.org/twitter Facebook: soudapaz.org/facebook Linkedin: soudapaz.org/linkedin
Similar Channels
Swipe to see more
Posts

⭐ Sorteio ⭐ 🏆 Quer ganhar um combo de livros que trazem um debate atual sobre os desafios da segurança pública no Brasil? 🎁 Em comemoração ao aniversário do Instituto Sou da Paz, que em 2024 completou 25 anos, vamos sortear uma pessoa para ganhar um combo especial de livros com temas que impactam a segurança pública no Brasil, escritos por amigos(as) e parceiros(as) da nossa organização. Os livros são: Arma de fogo no Brasil: gatilho da violência (Bruno Langeani), Traficantes Evangélicos (Viviane Costa), Milicianos (Rafael Soares) e a coletânea República das Milícias: Dos esquadrões da morte a era Bolsonaro, A fé e o fuzil: Crime e religião no Brasil do século XXI e A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil* (Bruno Paes Manso, neste último com *Camila Dias). ➡️ Para participar, é só seguir as regras: 1- Seguir os quatro perfis: @instituto.soudapaz, @_vivianecostaa, @rafpsoares e @manso.b 2- Curtir este post 3- Marcar três amigos/as nesta publicação (não podem ser perfis fakes, de lojas ou de celebridades) 📌 Data do sorteio: 07 de fevereiro O resultado será divulgado no instagram do Sou da Paz e o envio do combo para o/a sorteado/a será combinado via direct. Participe! #sorteiolivros #segurançapública #paznaprática https://www.instagram.com/p/DFgDrpVxHuP/?igsh=MXY0azZkZDZmcTV1aw==

O que acontece quando políticas de profissionalização da polícia são enfraquecidas? Em São Paulo, com o desmonte do programa de câmeras e de outras ações de controle de uso da força têm aumentado as mortes causadas por policiais. Daquelas causadas pela Rota, em 2024 o aumento foi de 72%, como mostra levantamento nosso com dados do Ministério Público. O crescimento dos casos coincide com o período das operações na Baixada Santista, marcadas por denúncias de violações e uso abusivo da força policial e por discursos populistas de gestores contra ações que já se mostraram eficazes para a segurança pública. Leia mais sobre o levantamento na reportagem https://www.estadao.com.br/sao-paulo/na-gestao-tarcisio-rota-volta-a-disparar-como-o-batalhao-que-mais-mata-na-pm/


❌ A Lei de controle de armas atrapalha o “cidadão de bem” ❌ ✅ A Lei de controle de armas é essencial na investigação de crimes, ao determinar que munições das forças de segurança sejam marcadas ✅ Ao SPTV2, Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, falou sobre análise do Sou da Paz que revelou que parte das munições usadas em mega assalto em Botucatu, em 2020, eram do mesmo lote da Polícia Militar que as que foram usadas no atentado contra delator do PCC, no ano passado. Essa política foi essencial para esclarecer homicídios praticados com munições das polícias, como a morte da juíza Patrícia Acioli (que investigava milícias), e também identificar policiais corruptos que desviavam munições. Além disso, esses desvios para o crime colocam em risco os próprios policiais, já que as munições acabam sendo usadas contra agentes. Sabia que essa política, que deveria ser ampliada, foi enfraquecida e quase extinta durante o governo Bolsonaro? O ex-presidente mandou o Exército revogar a portaria que determinava marcação de munições e tentou extinguir esse sistema, o que facilitaria ainda mais a vida de criminosos e de policiais corruptos. Se essa política funciona para munições das forças de segurança, defendemos que ela seja ampliada para todas as munições produzidas pela indústria bélica brasileira. Confira trecho da reportagem (🎥 SPTV2) https://www.instagram.com/reel/DF8ZiIasgNY/?igsh=M2ozeXd1bHc0M2Ew

Tinha tudo para dar errado e deu mesmo! 🤡 Mais um caso nada isolado de uso indevido de registro legal de armas para favorecer criminosos. É o que revela reportagem do RJTV, que traz áudio de criminosos sobre a obtenção de armamento que dá a eles mais poder de fogo. A conversa revela que a compra de armas e munições através de CACs é uma prática de grupos criminosos. Com o afrouxamento das regras de acesso a armas de fogo de 2019 a 2022, o Brasil triplicou o número de armas particulares. No mesmo período, armas mais potentes, antes restritas às polícias, foram liberadas, assim como cotas maiores de munições por pessoa, um atrativo a mais para aumentar o poder de fogo do crime organizado. Isso somado às falhas de fiscalização na gestão do Exército, os casos de uso de laranjas do crime com registros de CACs se tornaram frequentes. Basta descer um pouco nosso feed para ver outros casos graves como esses e relembrar os alertas e recomendações que sempre fizemos em defesa da política de controle responsável de armas. Esse é mais um caso que mostra que os efeitos do descontrole ainda serão sentidos por muito tempo. #NãoTáTudoBem

Você e toda a equipe do Instituto Sou da Paz temos um desejo em comum: políticas públicas de segurança mais eficientes e que protejam a todas as pessoas. E, para isso, é fundamental estar bem informado e saber por quais mudanças cobrar! Nossa nova newsletter “Paz na prática” tem a finalidade de te manter a par dos principais acontecimentos da segurança pública brasileira e qual tem sido nossa atuação frente a elas. Na primeira edição, você confere alguns destaques do nosso trabalho em 2024, ano muito especial para nós, em que completamos 25 anos, e também sobre o que já rolou neste início de ano. Nos acompanhe por lá também. Inscreva-se no link: https://lp.soudapaz.org/cadastro-newsletter


Manifestamos solidariedade e indignação frente ao caso do universitário Igor Melo de Carvalho, baleado por engano ao sair do trabalho no Rio de Janeiro, pelo policial militar aposentado Carlos Alberto de Jesus, que buscava fazer justiça com as próprias mãos contra o autor de um roubo contra sua esposa. Outro jovem negro, Thiago Marques, que dirigia o mototáxi onde ele estava se feriu ao cair da moto. Este crime revela problemas sociais e de segurança pública enraizados no Brasil e que precisam ser nomeados e endereçados para que possamos superá-los. Estão presentes neste caso as problemáticas do racismo, elemento estrutural na nossa formação como país e que contribui para a frequente associação de jovens negros com criminosos, com as falhas mais recorrentes na identificação de pessoas negras e com a maior naturalidade no exercício da violência letal contra essa população. O fato de um ex-policial militar ter decidido pelo exercício do justiçamento ao invés de recorrer imediatamente às autoridades também fala muito sobre a sistemática descrença nas instituições de segurança pública e de justiça. O desfecho trágico, com Igor ainda em risco de morte, reforça os enormes riscos de tentar exercer a autodefesa individualmente com uma arma de fogo, ainda que em mãos excepcionalmente treinadas ao longo da vida para lidar com esse tipo de situação. Leia a nota na íntegra no link: http://soudapaz.org/npIgor


Nesta semana, o julgamento do Tribunal de Contas da União sobre falhas na atuação do Exército no controle de armas ganhou mais um episódio. A decisão de um ministro do TCU contrariou a área técnica do órgão e deixou de responsabilizar o general do Exército Laerte de Souza Santos por ter revogado três portarias que melhoravam a marcação e rastreabilidade de armas, munições e explosivos e que ajudariam a investigar crimes e prevenir desvios. Em 2020, o general acatou o então presidente Jair Bolsonaro, que ordenou a revogação das portarias pelo Twitter/X por “não se adequarem a diretrizes definidas em decretos”, sem nenhuma explicação adicional. Na prática, a revogação das portarias deixou o país sem regras de marcação de armas e munições, e sem sistema nacional de rastreamento por quase dois anos. Para piorar, a área técnica do TCU deixou claro que a medida não foi motivada por questões técnicas ou legais. “A mensagem enviada pelo Tribunal à sociedade com esta decisão unânime é de que as regras de direito administrativo às quais se submetem todos os servidores públicos, não se aplicam da mesma forma aos oficiais das Forças Armadas”, diz Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz. Saiba mais em soudapaz.org (link na bio) https://www.instagram.com/share/p/BALvrGtMff