
Ammy Does Poetry! 🎀
15 subscribers
About Ammy Does Poetry! 🎀
OIE BEM VINDO!!! Poesias, poemas, e um pouco do meu dia a dia!! 🎀 Pra qm não faz parte do meu ciclo de amigos e veio de fora, peço que não resposte nenhuma de minhas criações :< É isso bejo 😝
Similar Channels
Swipe to see more
Posts

É difícil não se cortar com vidro quebrado Olho pela janela e não vejo nada fora do comum. Além do vento que sopra suave... Além das estrelas que fecham o céu acima... Além da luz do luar que beija meu rosto com carinho... Nada além disso. Uma noite calma. Não é uma ventania. A brisa, na verdade, é tão suave que parece tocar melodias, e o assobio dos ventos que pode acalmar a mais desolada alma perdida. Mas minhas mãos tremem, sem quem eu possa controlar. Pesadamente, por me soprar a instabilidade, jogo a culpa nos ventos. Os desenhos estrelares são das mais fascinantes criações. Parecem delicados, como que esculpidos pelas mais cuidadosas mãos, e dançassem pela vasta escuridão noturna. Mas o medo ainda se afunda em meu peito, tomando cada veia em meu corpo, deteriorando Os fantasmas que regem o fluído vermelho, o tingindo com tons de preto. Assim culpo as estrelas, os signos, e todos os seus astros. A lua abençoa cada pedaço escuro da noite. Cintilando de forma que ninguém mais pode alcançar. Sua suavidade, compreensão com aqueles que se ofuscam pelas sombras... Mas sinto meus olhos queimarem, e não consigo conter as lágrimas que escorrem pelo meu rosto. Deve ser a luz da lua... A culpa é da lua, que queima minha visão. E mesmo culpada, a noite é calma. Olho pela janela, e não vejo nada fora do comum. Meu corpo dói, mas não tenho mais a quem culpar. Minhas pernas tremem, meus joelhos doem... Não ha quem assuma a culpa por uma janela quebrada. Não ha quem esteja me fazendo ajoelhar. Mas me recuso a procurar pela verdade. Me recuso a saber o que aconteceu. A culpa é da noite.

Balança de estrelas cadentes Mais uma noite implorando Olho pro céu noturno A cada estrela, contando Os sentimentos escaldantes que tomam conta de mim Ter coração é ser fadado a sentir E ter uma mente, é ser obrigado a digerir As cruéis estrelas cadentes Caindo sobre mim. Não consigo respirar A escuridão que me consome Que toma conta de mim, que sinto tudo A dor A fome As cores e a branquidão Meus amigos e a solidão Olhando através de mim Minha mão Suando Caindo fora A podridão De ser humano e carnal A música e o carnaval Gritando ao meu redor Contando todas as horas De todos os relógios que posso comprar O eletrônico que desperta De pulso que me aperta Que sangra Dói E me arranca tudo que tenho A ampulheta do tempo Ou a balança do que procuro A fama, o sucesso A culpa que carrego A cegueira que sustento A falta que me faz Os sussurros do vento O estalar da ampulheta do futuro Mandando embora qualquer equilibrio Uma caneta e uma pena Me apego ao passado Que agora é tão leve Só faltando sair voando Ambos carregam tinta Mas o metal pesa As cordas se movem Tempo Passando Tempo Balança Contando Eu tento Voar também.