Ammy Does Poetry! 🎀
Ammy Does Poetry! 🎀
May 16, 2025 at 09:46 PM
É difícil não se cortar com vidro quebrado Olho pela janela e não vejo nada fora do comum. Além do vento que sopra suave... Além das estrelas que fecham o céu acima... Além da luz do luar que beija meu rosto com carinho... Nada além disso. Uma noite calma. Não é uma ventania. A brisa, na verdade, é tão suave que parece tocar melodias, e o assobio dos ventos que pode acalmar a mais desolada alma perdida. Mas minhas mãos tremem, sem quem eu possa controlar. Pesadamente, por me soprar a instabilidade, jogo a culpa nos ventos. Os desenhos estrelares são das mais fascinantes criações. Parecem delicados, como que esculpidos pelas mais cuidadosas mãos, e dançassem pela vasta escuridão noturna. Mas o medo ainda se afunda em meu peito, tomando cada veia em meu corpo, deteriorando Os fantasmas que regem o fluído vermelho, o tingindo com tons de preto. Assim culpo as estrelas, os signos, e todos os seus astros. A lua abençoa cada pedaço escuro da noite. Cintilando de forma que ninguém mais pode alcançar. Sua suavidade, compreensão com aqueles que se ofuscam pelas sombras... Mas sinto meus olhos queimarem, e não consigo conter as lágrimas que escorrem pelo meu rosto. Deve ser a luz da lua... A culpa é da lua, que queima minha visão. E mesmo culpada, a noite é calma. Olho pela janela, e não vejo nada fora do comum. Meu corpo dói, mas não tenho mais a quem culpar. Minhas pernas tremem, meus joelhos doem... Não ha quem assuma a culpa por uma janela quebrada. Não ha quem esteja me fazendo ajoelhar. Mas me recuso a procurar pela verdade. Me recuso a saber o que aconteceu. A culpa é da noite.
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