
pratica_filosofica - Boletim mais ou menos diário
February 3, 2025 at 01:15 AM
*Das coincidências de datas históricas aleatórias: dois de fevereiro*
Hoje lemos no jornal a presidenta do México, após recém-empossado presidente estadunidense resolver que o T-MEC assinado por ele mesmo no primeiro mandato nada valer e taxar em 25% importações mexicanas e canadenses, ela lembrou ser necessário aos países da América Latina se unirem.
Essa lembrança poderia se politizada pela mandatária, para explicitar que jamais andorinha sozinha consegue enfrentar a grande águia.
Na data de hoje, *em 1848, México perdia 41% de seu território para os EUA:* o que hoje são os estados da Califórnia, Arizona, Colorado, Nevada, Novo México, Texas, sim, ele mesmo, e Utah, após uma guerra, invasão e ocupação de dois anos de duração. EUA "pagou" US$ 15 milhões, isso mesmo, pelos 1,36 milhão de quilômetros quadrados, para dar fim ao "conflito" gerado por colonos estadunidenses infiltrados no território mexicano, em defesa dos quais o Grande Irmão veio "socorrer".
A data de hoje também mostra o que pode a união e vontade política de quem é atacado por vagabundos armados até os dentes: *em 1943, nazistas se rendem, e acaba a mais decisiva e sangrenta batalha da Grande Guerra*, com quase de dois milhões de mortos e feridos. A frente leste se rendeu, e era o melhor das tropas nazis, bem como a maioria das tropas, 75% _(e tu aí achando que batalha de Normandia era a tal, bobinho)_ Essa derrota foi o começo do fim do Reich dos Mil Anos.
Soviéticos começaram a avançar em direção a Berlim, e só pararam com os dois mais violentos ataques terroristas que se tem notícia, que foi o massacre de duas cidades calcinadas com as recém-criadas bombas atômicas com dias de intervalo em agosto de 1945, disparadas para "mandar um recado" estadunidense aos soviéticos, mesmo com Japão já tendo pedido para assinar a paz: as vítimas foram as centenas de milhares de civis japoneses, mas o recado era para a URSS. Recado ouvido.
Depois disso, tempo foi passando, logo os EUA viraram amiguinhos dos nazistas, os europeus, idem. Na posse de Trump-II, o bilionário sig sig Musk fecha seu discurso com saudação nazista. E na semana que passou agorinha mesmo, a Polônia teve a pachorra de não convidar quem acabou com extermínio de judeus em Auschwitz, que os libertou e que revelou ao mundo os horrores que à boca miúda todo mundo na Europa fingia que não sabia. E quem ela convidou? Convidou nazistas banderistas ucranianos, que também massacraram judeus e poloneses aliás à época. Sobre isso, como de hábito, a entidade "Israel" não soltou um pio a respeito. E renazificação europeia e estadunidense seguem a passos largos.
Apita o árbitro, _sig sig heil_, segue o jogo? Não: a América Latina precisa se unir e rápido.
Panamá já peidou na farofa e anunciou na tarde de hoje que se retira das conversações com China sobre a Nova Rota da Seda.
A truculência trumpista com "aliados" mostra que o pior que pode acontecer a alguém é ser "aliado" dos EUA, na atual crise do capitalismo estadunidense reduzidos todos a chihuahua do Grande Irmão, Alemanha, Canadá, Dinamarca, União Europeia e Japão que o digam.
Sabendo-se que não falta na América Latina candidatos a sabujo para tocar o serviço sujo do entreguismo, veja-se casos Milei e Bolsonaro para citar apenas dois pústulas em meio a dezenas deles na disputa pelo posto de sátrapa local, a quem tenha me acompanhado até aqui, boa semana.
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