
Crítica Internacional
February 5, 2025 at 12:14 PM
https://criticainternacional.wordpress.com/2025/02/05/retomar-o-plano-de-adolf-hitler-e-deportar-os-judeus-alias-os-palestinos-para-madagascar/
Um plano estabelecido pelo governo nazista que previa a deportação de judeus para a ilha de Madagascar foi aprovado por Hitler em 1938.
Com a derrota da França, o tema foi retomado em 1940 por Carlo Barduzzi, jornalista, convencido de que a sorte da guerra estava se voltando a favor do Eixo Roma-Berlim.
O Plano Madagascar foi um plano proposto pelo governo nazista alemão para realocar à força a população judaica da Europa para a ilha de Madagascar.
Franz Rademacher, chefe do Departamento Judaico do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, propôs a ideia em junho de 1940, pouco antes da Queda da França.
A proposta pedia a entrega do controle de Madagascar, então uma colônia francesa, para a Alemanha como parte dos eventuais termos de paz.
O jornalista supracitado, foi um colaborador constante de “La difesa della Razza” e foi, entre outras coisas, membro do parlamento de 1924 a 1929, além de ter sido encarregado de dirigir a “seção de literatura” do “Centro studi anticommunisti”.
Nessa função, ela foi muito ativa na busca de nomes de escritores judeus e na proibição da leitura de seus textos.
Ele previu a deportação definitiva dos judeus sem levar em consideração o Mandato Palestino.
De fato, segundo cálculos alemães, aproximadamente 4 milhões de judeus seriam enviados para a ilha africana.
Entretanto, o fracasso em derrotar a Inglaterra (que, segundo os nazistas, teria bloqueado a navegação alemã em direção a Madagascar) e a reversão progressiva dos resultados da guerra induziram os nazistas a mudar seus planos.
É importante ressaltar que a ideia de deportar os judeus para aquela ilha distante não era nova.
De fato, Paul Anton de Lagarde (2 de novembro de 1827 – 22 de dezembro de 1891), um estudioso bíblico e orientalista alemão, violentamente antissemita, propôs no final do século XIX a transferência dos judeus para Madagascar.
Barduzzi, retomando a proposta de Lagarde, compartilhada pelos nazistas, acreditava que a ilha era perfeita para a aplicação do programa tanto pelo seu clima quanto pela morfologia do território, muito rico em recursos de solo e subsolo.
A população indígena seria gradualmente transferida para a ilha de Bornéu para impedir que os judeus os explorassem.
O estado judeu nunca teve a intenção de se tornar um estado autônomo, mas o jornalista imaginou um protetorado ítalo-alemão sob o qual os judeus seriam administrados e controlados.
Israel quer retomar o plano nazista
O movimento de resistência palestino Hamas rejeitou o plano do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, de assumir o controle de Gaza. A iniciativa foi chamada de “racista” pelo grupo.
“A posição racista americana está alinhada com a da extrema-direita israelense, que consiste em deslocar o nosso povo e erradicar nossa causa”, afirmou em um comunicado um porta-voz do Hamas, Abdel Latif al Qanu.
Na terça-feira, durante uma reunião na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, Trump surpreendeu a todos ao afirmar que os Estados Unidos assumirão o controle da Faixa de Gaza. “Faremos um bom trabalho”, disse o republicano no ato.
Trump afirmou, sem revelar detalhes, que os Estados Unidos vão “nivelar o terreno e se desfazer dos edifícios destruídos” para desenvolver economicamente o território e ter “uma quantidade ilimitada de emprego e habitação para as pessoas da área”.
O presidente dos EUA voltou, também, a pedir ao mais de dois milhões de moradores de Gaza que abandonem o território, devastado por mais de 15 meses de bombardeios israelenses, e se mudem para países vizinhos como Egito e Jordânia, apesar da oposição das duas nações e dos palestinos.
De qualquer forma, o nazismo foi derrotado e o Estado nazista de Israel também será derrotado.
De GIUSEPPE DI BLASI