> D A N H *Admirável mundo velho* Eu sou a majestosa. A perfeita e incompreendida dele. Ele me dá um selo, dou-lhe outro, ele me beija, e eu o beijo de língua gostoso. Estamos nos conhecendo melhor, ele não é daqui, e eu também não quero ser, sim, temos tudo para da certo. Não me chama de baby, nem de Deusa, nem de amor delícia. Sou fértil, sou teimosa, sou sangue quente, solto fogo pela boca. Por que me chamas se eu já te quero?, não opte, apenas venha comigo, te faço cansar, te faço delirar, te faço se perguntar por que não estamos em outro lugar. Ele me pede em casamento, e eu aceito de imediato, sua submissa pura, não se aproveite se não eu te mato, ele se aproveitou. Ele tenta pedir meu perdão, más de perdão eu já perdi as contas, peço a minha vida de volta e voltarás a ser minha sombra. Disse que era sua, disse que queria ser amada, você é tão armagurado más de mim não levou nada. Eu desço pelas escadas, eu saio correndo, ele vem se esquivando para não fuder consigo mesmo, ele tem problemas sérios e eu sou esse problema, leva nada de mim, quero ser somente eu mesma. Ele me liga toda hora, ele me liga toda vez, naquela terceira quebrei o celular de vez, já deixei bem claro, ele sabe, más se faz, não tira minha onda ou não irá mais ter paz. Você está na rua eu já estou no carro, detalhe tô pedindo quarto num hotel bem caro, isso mesmo, com o cartão dele, ele me deu fielmente sua confiança como presente, estou desfrutando e está uma delícia, cheguei aqui já entrando na piscina, água por todo lado, afundo a mim mesma, sentir a sensação da vida se passando nessa beira. Admirável mundo velho, com o toque de beleza, de madrugada fria ou de chamas pelo dia.