"𝘗𝘰𝘦𝘴𝘪𝘢𝘴" 𝘥𝘪𝘢𝘳𝘪𝘢𝘴.★
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About "𝘗𝘰𝘦𝘴𝘪𝘢𝘴" 𝘥𝘪𝘢𝘳𝘪𝘢𝘴.★
Criei esse canal para expressar minha arte,agora não é apenas eu que expresso minha arte aqui,agora somos um grupo de 8 de escritores,cada um com uma perspectiva,com quem você se identifica? Ou melhor,qual texto vc se identifica? ig:Kittyykki N. de contato da administração: 11 99403-5460
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_Os Sentimentos e o Abismo do Ser_ Sentir é existir de forma íntima e profunda. Enquanto a razão traça linhas retas no mapa da realidade, os sentimentos nos empurram par os desvios, para os lugares onde o pensamento não alcança. Eles não pedem permissão nem esperam coerência apenas acontecem. Amor, medo, raiva, alegria, tristeza... todos nos atravessam como ventos invisíveis que moldam as dunas da alma. Os sentimentos são o que nos tornam humanos, mas também o que mais nos confunde. Como pode o mesmo coração abrigar o amor e o ódio, a esperança e o desespero? Somos paradoxos pulsantes: buscamos segurança, mas ansiamos por liberdade; desejamos o outro, mas tememos a entrega. A filosofia, ao longo dos séculos, tentou decifrá-los: para os estóicos, eram forças a serem dominadas; para os românticos, eram a essência da vida. Mas talvez os sentimentos não queiram ser decifrados talvez apenas queiramos ser escutados por eles. Porque sentir, no fundo, é aceitar que somos vulneráveis, que somos incompletos. > R
~FÔLEGO~ _Quase sempre me perco._ Corro atrás a todo momento, meu corpo indica já ter se acostumado. Mas... Minhas _mãos_ tremem, dizendo a todo momento: *Corre* *corre* *corre* ~Vá~ para _casa_. _Lá_ é seu ~lugar,~ olhe só ao redor, quanta gente! Eu _preciso_ respirar, correr da interação que preenche o meu limite _máximo_ para suportar a dor imensurável e a detestável gastura que sinto toda vez que piso aqui. _Você se sente sozinha ao perceber o silêncio, o vazio, a sua falta de ânimo para contar coisas a alguém._ Talvez... Só talvez... _É melhor mesmo. Habitantes são flores que estão mortas, onde a raiz se torna o hábito deprimente que te prende em sua rotina desgastadora._ Eu perdi o fôlego, estou sim, _afogando._ _Afogando_ em *silêncio*... ~S I L Ê N C I O~ Alguém mais ~escuta?~ > _ StarInfinity
*Primeira junção de textos com todos os escritores do P.D!!!*
Estava estudando sobre e resolvi fazer um texto filosófico, espero que gostem
> Caverna *Eu quebrei a promessa errada. Me desculpe amor.* Como explorador após perder seu atlas, grito em direção dessa caverna: _— Seu nome!_ esperando que algo se revele. Mas tudo que escuto é um eco, _~"Seu nome"~_. Adentro e, quanto mais caminho, mais incerta e amedrontadora essa caverna fica, mas _~"Seu nome"~_ me faz sentir seguro de que vou sair. Alguns morcegos ouvem e se espantam com minha burrice, eu os ignoro e ainda sigo por onde escutava _~"Seu nome"~_. No meio do escuro encontro um mapa para a saída, mas acredito que _~"Seu nome"~_ me levará até lá, _~"Seu nome"~_ é tudo no que posso confiar agora. Erro alguns passos e caio em grandes salas vazias, onde cada vez mais alto escuto _~"Seu nome"~_, as vezes sendo a única coisa que resta em minha mente. Sigo _~"Seu nome"~_ fielmente, e mesmo que não seja realmente uma voz, enquanto eu ouvir _~"Seu nome"~_, eu sei para onde ir. Sair daqui já se tornou falso desejo. Não quero ficar, mas se eu for embora, nunca mais ouvirei _~"Seu nome"~_, e isso é mais que o necessário para me fazer ficar por toda a eternidade. > Carta de alguém que se perdeu numa linda e terrível caverna
*Anti-sociando ou Dissociando?* Me encontro sempre em cantos Ninguém sabe dos meu planos Meu olhar parece vazio Meu cérebro está a mil Mil voltas para trás, eu acho Nada que eu não supere, é claro Tudo o que vejo é reflexo Reflexo de alguém acabado. Dissociar-me Com delicadeza, para não assustar meus vizinhos de quarto. Pois eles também assistem às suas vidas dentro de salas obscuras e usam máscaras para diferenciar seus tipos de humor fabricados. Silêncio... a quem a minha vida acompanha. Ele desperta a nítida fluidez do grande desastre que é estar morto-vivo. Habito esse corpo como quem aluga um quarto estranho, onde as paredes rangem, os espelhos mentem e as janelas estão trancadas por dentro. Observo meus próprios movimentos como se fossem de um desconhecido — gestos automáticos, palavras pré-gravadas, expressões coladas no rosto com fita invisível. A vida passa como um filme mal editado, cheio de cortes bruscos, silêncios longos, e cenas que se repetem até o desgaste total. Dissocio não por escolha, mas por excesso. Excesso de realidade, de barulho, de mim. Sou só um ruído de fundo num mundo que nunca me ouviu de verdade. Sinto uma raiva acumulando em mim Meu peito se tranca e minha mente desabrocha Tento não gritar para não incomodar os vizinhos e n reclamarem da confusão Me fecho completamente e fico só — Tento me distrair depois de um tempo e voltar ao "normal" Mas sem resultados Minha visão escurece, embasa e fico tonto Com as portas trancadas comigo dentro Com o fone no máximo deitado na cama Surto comigo mesmo, mesmo sabendo que não é minha culpa Minha carne esfriou e eu não sinto mais meu respirar, Cada parte do tempo parece nunca ter existido, Tenho apenas uma lâmina e uma vida, Uma garrafa de vodka e aspirinas, Não sei o que escolho, Não sei o que faço, Basta eu deitar e pensar em mais nada, Tic tac,tic tac, só ouço esse barulho e vejo nada além de desespero, Estou perdido, Não quero me encontrar, Estou vivendo,mas não estou mais aqui. Minha mente grita em silêncio, mas ninguém ouve, Os espelhos me ignoram como se eu nunca tivesse existido, Carrego cicatrizes que o mundo não vê, E cada pensamento é um campo de batalha onde sempre perco, O amanhã me assusta mais do que o fim, E o passado me prende como correntes invisíveis, Gostaria de chorar, mas até as lágrimas me abandonaram, Resta-me o vazio denso, frio, constante Como um velho amor que nunca parte. Quando menos percebo, o espelho da realidade se estraçalhava no chão. Deixei cair pois a culpa estava pesando demais em minha mão. E eu, preso dentro do reflexo, não mais grito, apenas me escondo no fundo. Se você olhar demais, sentirá que tem algo errado, pois eu estou lá, mesmo que não veja no escuro. Quando me calo, você me vê bem, mesmo sabendo como eu minto. Acho que errado mesmo é a falta de mim naquele grito. Agora, resta aqui apenas um pedaço de minha alma, vagando por minha mente bagunçada. Eu estou preso, em um quarto cheio de lixo, bagunça e enxertado com oque ainda restou do que já fui. Quem vê está situação de fora, já não consegue nem tentar entender oque se passa, muito menos como se passará no futuro. Tudo que sou, já fui e ainda vou ser, estão acorrentados por essa prisão podre cheia de vultos. > Todos os escritores do P.D,com uma exceção.
> O Colecionador *E preso dentro de mim, nunca mais me achei.* Um único e pequeno parágrafo me faz lembrar de quem eu fui antes de todos, um sussurro e um grito, uma espada e um escudo. Antes eu, que guardava artefatos que de fato eram preciosos, mesmo que dolorosos, agora só joga tudo para dentro sem nem entender valor. Claro que eu vejo, mas eu não me importo o suficiente para buscá-lo. E ao invés de ser um colecionador, me tornei um acumulador. De pessoas, de erros, de dores, de sofrimento. Diferente do meu trabalho anterior. Onde relembrava o que me fazia evoluir e crescer em meu museu. Agora se parece mais com um lixão. Não me desfaço de tudo pois sei e admito que me tornei tudo que está comigo. Melhor ainda, tudo que está comigo se tornou parte de mim. Me veja como o monstro feito de lixos e coisas velhas, não como alguém que está preso dentro de tudo. > O que não restou do Colecionador - Rafael
> 24: Hora da Vergonha *..?* Vinte e quatro. Primeira hora do meu dia, e o momento que lembro de tudo que você viu. _Não em mim, mas de mim._ Quando escondo meu rosto, me sinto observado, como se não tivesse como fugir da vergonha, por quê? E quando você fala coisas sobre mim, eu fico pior. Pior por ter te respeitado, e agora saber que você nunca fez o mesmo. Eu devo merecer, talvez eu tenha sido otário de atrasar meu relógio para acompanhar o seu. Mas por que quando o seu voltou ao normal, você não me esperou? E eu te mostrei cada peça do meu relógio, até as que eu menos gostava. Nem sempre por vontade própria, mas ainda assim, mostrei. Estou até agora juntando os pedaços do relógio que desmontei. Acho que você levou um embora... Minha vontade de conhecer outros relojoeiros. > XXIV (slk mó tempo q nao posto)
> Angústia Indelével *— No(a) ponto(a).* Bom demais para vazar, mas se vaza por excesso, o efeito sifão se inicia. Perdido demais para achar amor em si, mas se escreve por necessidade, _— a anamnese se torna epifania._ No questionamento entre trilhar o caminho de Teseu ou do presente que se torna penitência por _aquele que recebeu._ Nome que evito repetir agora, pois ele quem dá final aos textos de outrora. Afinal, algum momento a besta escolheu ter seu lado racional? Apenas por erro de seu genitor, _— paga pelo ato de existir como pensador._ Afinal, algum momento o homem escolheu ter seu lado bestial? Apenas pelo clamor de motivo, _— paga pelo ato de ser um monstro destrutivo._ O que me prende nessa forma de cobre é ter consciência do que sou. _— Maldita seja Ariadne!_ Os fios já não conseguem me guiar para fora do labirinto que estou. Nem mesmo com a espada meu sofrimento acabou. Então, cada vez me aproximo mais de quem me transformou nisso, em quem fez o mal de me moldar omisso, em quem me aproxima de _meu lado com maior viço._ > Minotauro
> *Bystanders* _Don't look at me!_ `"Estou constantemente me movendo e mudando,` `Fazendo barulhos` `ensurdecedores na cabeça de quem fazia o inferno na minha,` `Eu passo como uma linha de fogo,` `Eu queimo quem me toca e queimando os olhos de quem tenta me fitar."` Essa não sou eu, Eu apenas me acostumei a essa rotina, Eu não fujo mais de mim, Eu convivo comigo mesma todos os dias, Eu sei quem eu sou e sei do que preciso: _Eu preciso de paz,_ Eu tenho um relógio na minha cabeça, Eu não sei ler as horas nele, Ele sempre desperta a qualquer momento, Meu humor muda e eu não consigo mais voltar ao mundo, Eu me desloco, Fico que nem um inseto morto secando no sol até que um passarinho qualquer venha me comer. Tenho alma morta num corpo vivo, Minha mãe já não me vê como uma filha e sim como uma estranha, Durmo no mesmo lugar sempre na mesma posição, Faço a rotina sempre do mesmo jeito, Eu não posso voltar a pensar demais, Se eu pensar demais,vou poder escrever textos,pintar quadros e no final do dia tomar banho chorando porque me sinto insuficiente, Se eu não pensar demais,vou ficar fazendo tudo no modo automático. Eu tenho dois olhos e eles não enxergam algo bom em mim, Eu tenho uma boca e ela tem um ótimo gosto de cigarro e bebida, Eu tenho uma língua e ela não sabe se encaixar confortavelmente na boca de quem pensava amar, Eu tenho uma lâmina e um futuro e eu apenas consigo sonhar. > S.M.
