“Celular ou Celestial?” Sabe aquele momento em que você desbloqueia a tela e, sem perceber, três horas se foram? Pois é. O que era pra ser só uma olhadinha virou um mergulho no abismo das notificações. E quando você volta… cadê a oração? Cadê a Palavra? Ei! Isso não é um sermão anti-tecnologia. Pelo contrário. O problema não é o aparelho na sua mão, é o que ocupa seu coração. Seu smartphone pode ser altar… ou armadilha. Depende do uso. Quando a Bíblia é o primeiro app do dia, a alma respira. Quando o louvor toca mais que o viral, o espírito floresce. Quando a tela brilha com a luz da Palavra, há direção. Mas… quando você conhece todos os stories e ignora o seu propósito, há ruído. Quando você responde todo mundo e esquece de ouvir o Dono da voz mansa, há distância. Quando você posta milagres, mas vive de aparências, há vaidade. Lembra o que Jesus disse? “A boca fala do que está cheio o coração” (Mt.12:34). Hoje, o coração digita. Curte. Compartilha. Mas também se perde. Não é o Wi-Fi que te conecta com Deus. É a vontade. A disciplina. O filtro. O celular é como um espelho de bolso. Reflete quem você está se tornando. Influenciado ou influenciador? Distraído ou devoto? Use a tecnologia pra discipular, não pra se entorpecer. Poste a fé, não a fofoca. Envie graça, não ira. Grave oração, não reclamação. Que cada clique aponte para Cristo. Finalizo com um clamor: “Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faze-me viver nos caminhos que traçaste” (Sl.119:37, NVI). Porque a eternidade não cabe em feed. Mas pode começar com uma notificação divina. Hoje, você vai destravar a tela… ou o céu?