“Casamentos Relâmpagos e Promessas que Não Duram” Era uma vez um “sim” dito no altar… que durou menos que um plano de internet. Na sociedade dos stories de 24h, até o amor entrou no modo descartável. Casamentos viraram rascunhos — e pior: sem intenção de revisar. Juras eternas, hoje, se dissolvem na primeira discussão sobre quem deixou a toalha molhada na cama. Basta um silêncio prolongado, uma conta bancária apertada ou um feed mais atrativo, e pronto: desfaz-se a união que um dia foi chamada de “aliança”. Relacionamentos voláteis. Assim como o vapor — parecem consistentes, mas basta um sopro quente e somem no ar. E o problema não é só o tempo curto… é a profundidade rasa. Gente que confunde paixão com propósito, tesão com missão, química com aliança. Não sabem que o casamento é mais do que encaixe de corpos: é pacto de almas. “Ah, mas não deu certo!” — dizem, como quem justifica a troca de um produto vencido. O problema? Chamaram de “fim” o que, na verdade, era só o começo da construção. Ei, atenção! Casamento não é uma festa — é uma fornalha. E fornalhas não são lugares de conforto, mas de purificação. “Melhor é o fim das coisas do que o início delas, e o paciente é melhor que o orgulhoso” (Ec.7:8). Já leu isso? O amor bíblico é paciente. O amor dos filmes é impaciente. O amor bíblico perdoa. O amor das redes bloqueia. O amor bíblico insiste. O amor moderno cansa. Cristo não desistiu da Igreja quando ela O traiu. Ele ficou. Apanhou. Morreu. Amou até o fim. E você? Vai embora porque faltou flores na segunda-feira? Casamentos duram quando duas pessoas decidem morrer — não uma pela outra, mas uma para si. Porque só morre o ego quando vive o amor. Quer um conselho? Case para servir, não para ser servido. Ame para oferecer, não para sugar. E lembre-se: aliança não é bijuteria. É ferro forjado com fogo, luta e oração. Que sua história não seja mais uma entre tantas que começam com selfies apaixonadas e terminam com posts de indiretas. “Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe” (Mc.10:9). Ainda há tempo de recomeçar. Ainda há graça para reconstruir. Felizes para sempre? Só se forem fiéis, todos os dias. ⸻