
canaldoadventista
June 4, 2025 at 01:04 PM
O Céu Não Está em Silêncio
“Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram. […] Depois nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras.”
(1 Tessalonicenses 4:14-18 – NVI).
Há uma esperança que atravessa o tempo. Uma esperança que se agarra não ao que se vê, mas ao que foi prometido. Quando tudo ao nosso redor parece ruir — quando a morte toca quem amamos, quando a ausência machuca, quando o tempo leva memórias — é essa promessa que nos mantém de pé: Jesus morreu, mas Ele ressuscitou. E se Ele venceu a morte, então os que n’Ele dormiram não estão perdidos. Eles estão guardados. Eles voltarão.
Paulo escreve aos tessalonicenses não para incutir medo, mas para oferecer consolo. Ele fala de um dia glorioso, o Dia da Vinda do Senhor, quando o céu deixará de ser apenas um conceito e se tornará realidade visível. Quando o som da trombeta quebrar o silêncio dos túmulos, os que dormem em Cristo ressuscitarão primeiro — não esquecidos, não deixados para trás, mas honrados por serem os primeiros a ver a glória.
E então… nós. Os que estivermos vivos, se assim for da vontade do Pai, seremos transformados em um piscar de olhos (1 Coríntios 15:52), e arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. Que cena! Que reencontro! Que promessa! Não há dor que esse dia não cure. Não há lágrima que esse momento não seque.
Note que o texto termina com uma exortação: “Consolem-se uns aos outros com essas palavras.” Isso não é um conto. É uma âncora. Não é poesia. É profecia. É Palavra do Senhor. Em um mundo cheio de partidas sem retorno, a vinda de Cristo é o anúncio do reencontro eterno.
Essa esperança não é escapismo — é combustível para perseverar. É resposta para o luto, direção para o viver e propósito para o agora. Porque sabemos que, seja pela ressurreição ou pelo arrebatamento, o final é o mesmo: “E assim estaremos com o Senhor para sempre.” Não por um instante. Não por uma estação. Para sempre.
Se o mundo tenta arrancar o seu consolo, se a saudade tem sido sua companheira constante, olhe para o céu — e lembre-se que ele não ficará em silêncio para sempre. Há uma promessa viva ecoando no coração da eternidade. O Senhor virá. Os que dormem em Cristo ouvirão. E todos os Seus filhos O encontrarão nos ares. Não é o fim. É o começo da eternidade. Console-se. E console outros. Ele vem.
Senhor Jesus, obrigado pela viva esperança da Tua vinda. Quando a saudade pesa, lembra-nos da promessa do reencontro. Que nossos corações se firmem na certeza de que a morte não tem a última palavra, porque Tu ressuscitaste e triunfaste. Fortalece-nos a consolar, a esperar e a vigiar com fé. Que cada dia vivido aqui nos prepare para aquele grande encontro nos ares. Vem, Senhor! Ansiamos por Ti. E enquanto esperamos, que nunca falte consolo em nossos lábios e esperança em nossos olhos. Amém.

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