🚨 A violência contra comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto do Oeste da Bahia se acirrou nos últimos dias. Na segunda-feira (19), as comunidades de Brejo Verde e Aparecida do Oeste, localizadas em Correntina, amanheceram com a presença das polícias civil e militar. Os agentes arrombaram casas sem apresentar mandados ou dar explicações, segundo moradores. Dias antes, um rancho foi incendiado em Brejo Verde. 👉 No dia 16, dois moradores da comunidade Brejo Verde, Solange Moreira Barreto e Silva e seu esposo, Vanderlei Moreira e Silva, foram presos durante viagem de férias ao Rio de Janeiro. “A região é marcada por um histórico conflito fundiário. Essas prisões são políticas, ocorridas no seio desses conflitos”, diz Juliana de Athayde, da Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais (AATR), entidade baiana que atua na defesa de camponeses desses territórios e, junto com o Movimento dos Atingidos por Barragens e a Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares presta assessoria jurídica ao caso. ✳️ Correntina lidera o ranking de conflitos fundiários na Bahia. Segundo a Comissão Pastoral da Terra, 132 ocorrências foram registradas de 1985 a 2023. Sob o lema “Lutar não é crime”, um ato foi realizado ontem em frente ao Fórum de Coribe. 🔗 O Joio fala sobre a onda de terror vivida pelas comunidades na reportagem em nosso site: https://bit.ly/43d6DWH