*Torcer o Nariz Nunca foi Tão Produtivo: o que aprendi lendo Anime 5E* A primeira vez que li “Anime 5E”, meu cérebro automaticamente completou com “me recuso”. Porque tudo nessa combinação soa como falha crítica. O sistema mais normativo do RPG moderno tentando dar conta do caos poético, emocional e estético dos animes? É como pedir pra um padre coreografar um videoclipe de J-Pop. Incompatível em essência. Então eu li. Devagar. Com ceticismo. Depois com curiosidade. E, quando percebi, já estava anotando builds. Porque o jogo é, paradoxalmente, sério. Ele te oferece liberdade, sim — mas cobra por ela. Cada escolha tem um preço. Cada poder exige uma aposta. E, no meio disso, você entende: o Anime 5E não quer simular anime. Ele quer que você pense como quem escreve um. Não estou aqui porque virei otaku. Estou aqui porque li o livro. Porque vi um sistema que me obriga a pensar personagem como proposta estética — não como combo de ficha. Porque percebi que, talvez, esse tal Anime 5E seja justamente o que o sistema d20 precisava: uma sacudida simbólica. Um convite ao delírio com planilha. Uma aula de como quebrar o jogo — sem quebrar a mesa. *Confira a análise dessa loucura* : https://artificiorpg.com/blog/critica-anime-5e-tria-financiamento/