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A beleza e a verdade de Jesus estão reveladas, mas é preciso buscá-las prioritária e intencionalmente, e, à medida que as encontrarmos, seremos transformados à Sua imagem. Assim, sua luz resplandecerá em nosso rosto, seremos revestidos por sua graça e sua verdade guardará e guiará o nosso coração. Junte-se a mim nessa busca, leia um dos meus devocionais.

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6/17/2025, 9:08:34 AM

Passagens do AT que falam sobre a tensão soberania divina-responsabilidade humana Texto-base: Ageu 1:12-14. “Zorobabel, filho de Sealtiel, Josué, filho de Jeozadaque, o sumo sacerdote, e o restante do povo obedeceram à voz do Senhor, o seu Deus, por causa das palavras do profeta Ageu, a quem o Senhor, o seu Deus, enviara. E o povo temeu ao Senhor. Então, Ageu, o mensageiro do Senhor, trouxe esta mensagem do Senhor para o povo: ― Eu estou com vocês — declara o Senhor. Assim, o Senhor despertou o ânimo de Zorobabel, filho de Sealtiel e governador de Judá, de Josué, filho de Jeozadaque, o sumo sacerdote, e de todo o remanescente do povo, e eles começaram a trabalhar no templo do Senhor dos Exércitos, o seu Deus,” “Por um lado, o povo responde à pregação de Ageu e obedece a Yahweh (1:12); e, por outro lado, o próprio Yahweh desperta o espírito de líderes e pessoas comuns. A expressão “despertou o espírito de” sugere que o espírito de um homem é despertado de tal maneira que ele se torna disposto a realizar alguma tarefa (cf. Ed 1:1,5; 1Cr 5:26; 2Cr 21:16). “Embora o impacto do sermão de Ageu tenha sido tão grande a ponto de ser tomada a decisão unânime de retomar o trabalho do Templo, ele não aceitou receber crédito por coisa alguma. Foi tudo uma operação do Senhor. […] Por trás da resposta voluntária, tanto dos líderes quanto do povo, estava a operação silenciosa do Senhor, criando uma atitude de boa disposição por meio de seu Espírito.” Assim, a obediência do povo é a condição para a benção de Yahweh, ao passo que o povo não pode se orgulhar de sua obediência, porque foi Yahweh que despertou o espírito do povo. Esse fato de que Yahweh está trabalhando entre eles serve para encorajar o povo (cf 2:4ss.) — D. A. Carson, Soberania Divina e Responsabilidade Humana, p. 33-34. Do início ao fim a obra é de Yahweh. No meio, nós cooperamos, depois de sermos despertados (regenerados) dos mortos. Se não despertamos sozinhos, não temos méritos nisso. Se obedecemos e recebemos bênçãos espirituais, também não temos mérito, pois foi o Senhor quem nos despertou. Paulo vai nos dizer que foi Deus quem nos salvou pela graça, por meio da fé, que isso não vem de nós, é dom de Deus, para andarmos nas boas obras (obedecendo a vontade de Deus) que Ele mesmo preparou de antemão para andarmos nelas. Em resumo: Deus nos criou. Deus criou as obras. Deus revelou sua vontade preceptiva. Deus nos deu diretrizes e ensinamentos através de Jesus e dos apóstolos. Nós caímos em Adão, fomos separados de Deus, condenados e tornados inimigos de Deus, morremos espiritualmente. Deus nos despertou da morte, nos regenerou, vivificou, nos deu seu Espirito, que nos ensina, lembra e guia, nos deu sua graça, e opera em nós tanto o querer quanto o realizar. Tudo é dEle, por Ele e para Ele. Sabendo disso tudo, quando cooperamos, andando em obediência à vontade revelada de Deus, não temos do que nos orgulhar, pois Deus tanto nos desperta quanto capacita para a obediência. Você que é salvo, coopere fielmente com Deus, andando em obediência, reconhecendo que foi Ele quem te despertou, e não roube a sua glória. Você, assim como eu, não tem mérito algum. Do início ao fim a obra da redenção é de Jesus, mas, no meio, Ele nos chamou a cooperar, glorificando seu nome e nos alegrando nEle. 1609. 16.06.2025. Soli Deo Gloria.

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6/16/2025, 11:07:34 AM

Um cristão exemplar Acordei pensando que, como cristãos, temos que ser exemplos, no sentido de sermos testemunhas de Cristo, que devemos esvaziar nosso ego (que Ele cresça e que eu diminua) e que é nossa responsabilidade que sejamos testemunhas que apontam para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e para a veracidade das Escrituras com as nossas atitudes. “Tende em vós a mesma atitude que houve também em Cristo Jesus”. Entretanto, ser esse exemplo não é ser Cristo, não é ser o redentor de ninguém. Também não implica uma vida perfeita, nem fingir possuí-la. Ainda, o pecado não deve nos impedir de buscar resplandecer a glória e a santidade de Cristo; não deve nos impedir de sermos sal e luz no mundo — o nosso chamado. Somos apenas reflexos e testemunhas de Jesus. Ninguém espera (ou não deveria esperar) que sejamos perfeitos. Então, não tem porque não confessar pecados, por vergonha ou apego à imagem de santidade que tentamos construir. Pois às vezes essa imagem está distorcida justamente pelo pecado que não confessamos ou pelo orgulho que carregamos por possuí-la; isso se torna vaidade. Na verdade, confessar pecados é também ser um exemplo de cristão, uma genuína testemunha da obra redentora que o Espírito Santo aplica na vida dos redimidos por Cristo. Assim, ser um exemplo de cristão não é viver uma vida sem pecados, uma vez que isso é impossível para nós, mas viver uma vida de arrependimento; e arrependimento implica confissão de pecados. Por isso, não devemos tentar criar nossa própria imagem de santidade, escondendo pecados, e buscar o status de exemplo de cristão, apontando para a nossa obra pessoal de santificação. Pelo contrário, a imagem de Cristo será criada em nós quando abdicarmos do nosso ego, de nossas paixões pecaminosas e do nosso orgulho, confessando e deixando para trás pecados que distorcem essa imagem. Quando fizermos isso, espontaneamente a luz de Cristo brilhará em nós, não por estarmos sem pecados, mas porque Ele tem administrado graça para lidarmos com cada um deles, confessando, se arrependendo, deixando muitos para trás e lidando com alguns outros. Fazer isso é ser um exemplo de cristão. 1608. 16.06.2025. Soli Deo Gloria.

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6/15/2025, 10:06:47 AM

Passagens do AT que falam sobre a tensão soberania divina-responsabilidade humana Texto-base: Joel 2:32 (NASB). "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; pois, no monte Sião e em Jerusalém, haverá livramento, como o Senhor prometeu, e entre os sobreviventes estarão aqueles que o Senhor chamar." “No início do versículo, a iniciativa de “todo aquele” (NASB) recebe ênfase; no final, é Yahweh quem está fazendo o chamado. O “e” da última linha é um waw [hebraico] explicativo: o mesmo grupo é definido de forma diferente. Ironicamente, essa diferença é um fator que muito contribui para fazer com que alguns comentaristas interpretem mal a tensão, insistindo em dizer que a última linha é uma adição tardia. A preposição b em ubassridim [hebraico] (“e entre os sobreviventes”; literalmente “e no remanescente”) não implica que Yahweh chame somente alguns dentre os remanescentes. Pelo contrário, esse segmento da frase tem o mesmo significado que nas expressões paralelas bhar-siyyon ubirusalayim [hebraico] (“no monte Sião e em Jerusalém”): a esfera da operação de Deus está em vista. Assim, todos os que invocam o nome de Yahweh serão salvos — isto é, todos a quem Yahweh chama.” — D. A. Carson, Soberania Divina e Responsabilidade Humana, p. 33. Para alguns, esse texto indica a sequência da salvação, começando com o ato humano de invocar a Deus e terminando com Deus chamando aqueles que o invocaram. O problema dessa interpretação reside no fato de que, assim, a causa primária da salvação estaria na capacidade ou no desejo inerente humano de invocar a Deus, e Deus, vendo a boa disposição do homem, dada a condição do homem de buscá-lo, o chama. No entanto, é importante conhecermos as Escrituras como um todo. Em Romanos 8:29-30, se lê: “Pois aqueles que Deus de antemão conheceu ele também predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”. Quem foi chamado? Os que foram predestinados. Quem é a causa primária da salvação? O que predestina ou o predestinado? É o texto bíblico. Assim, a interpretação mais coerente com o todo da Escritura é a que demonstra essa sequência para a salvação, que é a interpretação mais bíblica do texto-base em Joel: Deus chama, o homem invoca. Deus chama porque, como Paulo de forma inspirada disse, Ele também predestinou. Ninguém que não tenha sido escolhido por Deus pode invocar o seu nome, e quem o invocar será salvo. O propósito final do homem é conhecer a Deus e glorificá-lo. Conhecer a Deus implica conhecer sua vontade revelada, para então ser capaz de glorificá-lo. Entretanto, me colocar como causa primária para a salvação, com Deus dependendo de mim para buscá-lo, é roubar dEle a sua glória e me banhar em vangloria. Um mal entendimento das Escrituras nos leva à ignorância divina, que por consequência nos desvia de nosso objetivo principal: glorificar a Deus. Em vez de tentarmos ser agentes soberanos e roubar a glória de Deus em relação à nossa salvação, devemos ser gratos a Deus por ter nos escolhido quando ainda estávamos mortos em delitos e pecados, quando ainda éramos inimigos dEle, e incapazes e não desejosos de buscá-lo. Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas. 1607. 13.06.2025. Soli Deo Gloria.

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5/19/2025, 1:40:45 PM

https://youtu.be/iwEmTsRD6Kw?si=uXzuxoX_itnO2U0t

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5/19/2025, 1:41:18 PM

Essa pregação tem a ver com Salmos 1:1-2, sobre os quais escrevi recentemente

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5/20/2025, 12:38:15 AM

O que significa Deus ter ciúmes de mim? Não. Deus não é uma adolescente enciumada e insegura com o seu namorado. O ciúme de Deus é diferente e se baseia no seu caráter, natureza, santidade, soberania e relacionamento com o seu povo. O amor de Deus pelo seu povo é zeloso, e, por isso, Ele tem ciúme dele. O ciúme de Deus é um atributo que reflete justamente esse amor zeloso, além de Sua exclusividade em relação à adoração e a fidelidade exigida da nossa parte na nova aliança firmada no sangue de Jesus. O ciúme ou zelo de Deus pelo seu povo é citado em diversos textos, como: Êxodo 20:5, 34:14; Deuteronômio 4:24; Josué 24:19; Zacarias 8:2 e Tiago 4:5. Nestes textos, o termo hebraico para “ciúme” (qanna) implica um zelo ardente por algo que é seu por direito, uma paixão exclusiva que Deus tem por seu povo e pela glória de seu nome. Não é um ciúme humano, marcado por insegurança, inveja ou mesquinhez, mas um zelo santo que exige fidelidade total, pois Deus é o único digno de adoração. Que conforto, prazer e alegria encontramos ao estudar a Palavra de Deus e compreender suas nuances e detalhes. O zelo ou ciúme de Deus por nós reflete seu grande amor. Se somos capazes de nos sacrificar e nos dedicar por quem amamos, imagina Deus? Cristo é a prova do amor zeloso de Deus e aquele que nos santifica para adorarmos e glorificarmos esse Deus tão maravilhoso. Os ciúmes de Deus são compreensíveis. Ele fez tanto por nós! E é digno de toda a nossa adoração, amor e deleite. O coração de Deus é muito machucado e entristecido quando viramos nossas costas para Ele e adoramos outras coisas. Isso não significa que Deus é carente. Ele é completamente Santo e o único digno de ser adorado. Deus não tolera rivais porque é o único Criador e Redentor. O ciúme dEle é um chamado à adoração exclusiva e à obediência ao primeiro mandamento. Além disso, o ciúme de Deus é também uma demonstração de seu amor, pois Ele deseja proteger seu povo da destruição que a idolatria traz. O ciúme de Deus não é como o humano, egoísta, mas protetor, pois a idolatria leva à ruína. O ciúme de Deus é um convite para buscarmos uma comunhão íntima com Ele, rejeitando ídolos. O amor zeloso de Deus é o traço do caráter dEle responsável pela nossa salvação. Isto é um conforto e uma segurança para nós. Se Deus intentasse nos rejeitar, Ele o teria feito a milhares de anos atrás. Pense no amor que você sente por alguém e no quanto você deseja preservar e proteger essa pessoa do mal, do perigo e da morte, o amor ciumento de Deus por você é infinitamente maior, mais puro e mais zeloso que o seu. A pergunta inicial era: O significa Deus ter ciúmes de mim? E a resposta é que Ele me ama de forma profunda, irretocável e zelosa, desejando o meu bem. O meu bem maior é ser conformado à imagem de Cristo, ser parte da sua Igreja, o seu corpo, a sua noiva, a quem ama zelosamente, sacrificando-se por ela, ter minha satisfação nEle e na sua Palavra e corresponder a todo esse amor com adoração e fidelidade. Deus tem ciúme de mim porque eu faço parte da sua Igreja, do seu povo, da sua nação santa, do seu sacerdócio real, porque, graças a Deus, eu sou sua propriedade redimida. Saber disso é tanto um lembrete do valor que possuo para Deus quanto uma responsabilidade de viver para a glória dEle e não ter outros deuses diante dEle, vivendo em santidade e adoração genuína a Ele, como falam os textos mencionados. 1579. 18.05.2025 Soli Deo Gloria.

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5/20/2025, 11:18:09 AM

1Coríntios‬ ‭2‬:‭16‬ ‭NVI‬‬ ““pois quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí‑lo?” Nós, porém, temos a mente de Cristo.” ‭‭ O que significa ter a mente de Cristo? Será que é saber tudo o que Ele sabe ou ter acesso ilimitado a todo o conhecimento em todas as áreas? Do que Paulo está falando aos Coríntios? Para Paulo, ter a mente de Cristo significa ter a capacidade espiritual de discernir e compreender as coisas de Deus por meio da presença iluminadora do Espírito Santo. Não se trata, infelizmente, de ter uma mente completamente santa e pura, embora devamos buscar isso ao máximo. João Calvino (1509-1564) explica, em seu comentário sobre esse versículo, que Paulo não afirma que temos a mente de Cristo em sua totalidade, mas apenas na medida que nos é concedida pelo Espírito para compreender as coisas espirituais. Já Charles Hodge (1797-1878) adiciona, por assim dizer, que a mente de Cristo não é nossa por natureza, isto é, não nascemos com ela, mas é comunicada ou concedida pelo Espírito, para que possamos discernir as verdades do evangelho e viver de acordo com elas. O teólogo puritano John Owen (1616-1683) afirma que o Espírito de Cristo opera em nós para que possamos pensar os pensamentos de Cristo, não por nossa sabedoria, mas por sua graça soberana. O resumo disto é que ter a mente de Cristo não quer dizer que nascemos com ela, nem que a conquistamos com o nosso esforço e conhecimento, tampouco que a possuímos em sua totalidade. Ter a mente de Cristo é uma graça, um dom, um presente dado por Deus para aqueles a quem Ele regenerou e deu uma nova natureza, a de Cristo. Por que Ele nos deu esse presente? Porque nós éramos, em nosso estado não regenerado, mentalmente incapazes de compreender a Deus e entender as Escrituras, pois isso só possível pela iluminação do Espírito, que é dom de Deus. É importante salientar que a capacidade dos crentes de discernir as verdades espirituais, por ter a mente de Cristo, permanece dentro dos limites da revelação bíblica e da vontade de Deus. Não temos a mente de Cristo para “adivinhar” o futuro, por exemplo, ou para ter acesso a um conhecimento obscuro. Temos a mente de Cristo para discernir coisas espirituais, dentre elas, nossa incapacidade de obter salvação pelos próprios meios, nossa depravação total e completa necessidade de um Salvador, que é Cristo. Essas três verdades, e todas as outras do evangelho, só podem ser compreendidas e aceitas por aqueles que têm a mente de Cristo, e é para isso que eles a têm. Outra implicação, além de discernir as coisas espirituais, de ter a mente de Cristo é o alinhamento dos nossos pensamentos e ações com a vontade revelada de Deus. Voltamos a devocionais anteriores sobre Salmos 1:1-2, onde o justo, o crente tem prazer na Lei do Senhor e medita nela continuamente, e quanto mais medita mais a mente de Cristo se fortalece ou é formada nele pela ação do Espírito. A Bíblia é, portanto, o material usado pelo Espírito para forjar a mente de Cristo em nós; isso destaca a necessidade de termos uma mente saturada pela Palavra, como falado em devocionais passados. Esse devocional reforça a centralidade da Escritura, a soberania de Deus em tudo o que acontece conosco e a necessidade da graça para a compreensão espiritual. Reflexão para todos nós: temos a mente de Cristo para discernir e compreender as Escrituras e ter uma vida parecida com a dEle, estamos fazendo isso? 1580. 19.05.2025. Soli Deo Gloria.

Devocional do Abreu 📜
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5/19/2025, 10:59:37 AM

R.C. Sproul "Por que acontecem coisas ruins com pessoas boas? Bem, isso só aconteceu uma vez, e ele, essa pessoa boa, se ofereceu como voluntário." A cosmovisão mundana faz o ser humano considerar que dentre 8 bilhões de pessoas há muitas que sejam boas. Mas pela perspectiva de Deus, ninguém é inerentemente bom, porque seu padrão de bondade consiste no seu caráter, onde Ele é inerente, perfeita e puramente bom. Se Deus fosse sádico, Ele riria das pessoas que se consideram ou que consideram outras boas. Por considerarem que existem pessoas boas, como eu já considerei quando minha mente era moldada ao padrão mundano, alguns frequentemente questionam os cristãos, a Bíblia e a Deus, perguntando por que coisas ruins acontecem a pessoas boas. A resposta clara e objetiva é que isso não acontece. Coisas ruins acontecem a pessoas ruins, ponto. A única coisa ruim que aconteceu a uma pessoa boa foi a morte de Cristo, o único em toda a história da humanidade que era bom em sua essência e que não se corrompeu pelo pecado. E mesmo essa coisa ruim só aconteceu porque ele se ofereceu para sofrer por nós, pessoas ruins. Essa é uma das verdades do evangelho. Nem todos aceitam. Na verdade, nem todos têm fé para confiar na revelação de Deus. E, de certo modo, está tudo bem, no sentido de que nem todos crerão. Mas, quem crê, precisa alinhar sua mente, seu coração, suas convicções, seu conhecimento e sua cosmovisão com a de Deus, para estar preparado para pregar e testemunhar o evangelho de forma digna, assertiva, coerente e eficaz. Pois, se alguém nos pergunta por que pessoas boas sofrem coisas ruins e consideramos que é assim mesmo, mesmo crendo em Cristo, permanecemos no engano tanto quanto o descrente. A principal coisa ruim que aconteceu a alguém bom foi a cruz, e quando alguém questiona sobre isso é uma enorme oportunidade de falar do sacrifício de Jesus por essa pessoa. A mensagem da cruz é central, e ela alcançará todos aqueles que aprouver a Deus alcançar. Pregar a mensagem da cruz para alguém é uma ferramenta que Deus pode usar em seu processo de regeneração e conversão do seu povo. Mas, se nossa cosmovisão estiver alinhada com a do mundo, como teremos discernimento para responder perguntas assim? Eu mesmo já fui perguntado a respeito disso e não dei uma resposta satisfatória. Por isso é preciso sempre buscarmos encher a nossa mente com a Palavra de Deus, para que nossa mente seja renovada pela Verdade e nossa cosmovisão seja o mais parecida possível com a de Deus. Assim, o Espírito Santo terá mais conteúdo e liberdade para nos guiar e orientar, embora Ele possa fazer isso de maneiras que não compreendemos. Porém, temos que fazer nossa parte e mergulhar na Palavra, para que nossos enganos sejam desfeitos e sejamos capacitados para, de algum modo, “desfazer” o engano dos outros, ou pelo menos, lhes mostrar a verdade bíblica — se crerão ou não, não é responsabilidade nossa. 1578. 18.05.2025. Soli Deo Gloria.

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5/17/2025, 12:28:11 PM

Gerenciamento de emoções para evitar o caminho dos pecadores Minhas emoções ainda ditam muito minhas ações, o que me leva a cometer muitos pecados. Esse é o cerne da questão da minha vida. Foi muito tempo de reflexão e conversa com Deus, embora não contínuas, para chegar a essa resolução que pode parecer simples para alguns. Mas ser guiado pelas emoções não é coisa de crente, de discípulo de Jesus. Quem anda por esse caminho são os ímpios. Mudança é necessária. As emoções são geradas no nosso íntimo, por assim dizer, no nosso coração, no mesmo sentido em que Jesus diz que a boca fala do que o coração está cheio e que o Sábio fala para guardá-lo, pois dele procedem as saídas da vida. Entendo melhor isso agora. Como transformar esse coração? Obviamente tudo começa pelo toque do Espírito Santo, prometido na nova aliança, que troca o coração de pedra por um de carne, vivificando e regenerando a alma, em seguida nasce o desejo de conhecer a Deus, o prazer na sua lei (a Bíblia como um todo) e a busca por santificação. A santificação, em outras palavras, a mudança do coração, acontece por meio da disciplina, da meditação nas Escrituras, da renovação da mente e internalização das verdades bíblicas e da vontade de Deus. Esse processo nos transforma e nos ajuda a gerenciar melhor nossas emoções, vendo o mundo pela perspetiva de Deus e agindo de modo mais parecido com Jesus, mesmo quando as emoções tentam nos levar por outro caminho. Assim, não é sobre ignorar, se esconder ou fugir das emoções, mas saturar a nossa mente com a Palavra de Deus, que é a ferramenta pela qual o Espírito Santo nos santifica e nos ajuda a lidar com as batalhas da vida, sobretudo quando elas surgem ou acontecem na nossa própria mente. Assim, uma mente vazia da Palavra de Deus é muito frágil, sensível e instável e facilmente levada ao colapso pelas adversidades, que algumas vezes nascem nela mesma. Rotineiramente fazemos tempestade em copo d’água, nos ofendemos e nos descontrolamos facilmente, tudo porque não gerenciamos bem o nosso tempo, quando priorizamos tudo, menos o relacionamento com Deus por meio da Palavra, da oração e do Espírito. Não há outro caminho: se desejo gerenciar bem minhas emoções e pecar menos, tenho que me relacionar mais com Deus. O intermediário dessa relação é o Espírito Santo, que intercede por mim e que usa a revelação de Deus para me ensinar, disciplinar, fortalecer, estabilizar, consolar e gerar frutos, como o domínio próprio, que me faz evitar muitos pecados. A graça de Deus, a ação do Espírito Santo e a volta às disciplinas espirituais me ajudarão a gerenciar as minhas emoções e pecar menos. Ajudarão a qualquer um que reconhecer e confessar suas falhas e fraquezas, pois não há quem não as tenha. Eu havia acabado esse texto no ponto final. Então fui dar prosseguimento ao meu hobby de aprender louvores em inglês. Eis um trecho traduzido da música que estou aprendendo, que se alinha com o que foi escrito: “Ceder aos seus sentimentos é como se afogar nas sombras”. A conotação na música é outra, mas a frase se encaixa dentro do que escrevi, pois ceder às emoções realmente nos leva a muitos pecados, às sombras. 1576. 16.05.2025. Soli Deo Gloria.

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5/22/2025, 2:54:09 PM

Gênesis‬ ‭11‬:‭10‬ ‭NVI‬‬ “Este é o registro dos descendentes de Sem: Dois anos depois do dilúvio, aos cem anos de idade, Sem gerou Arfaxade.” ‭‭ Segundo alguns teólogos, Gênesis 11:10-26 serve para conectar a narrativa do dilúvio à história patriarcal, mostrando como Deus preserva um remanescente fiel para cumprir Seus propósitos redentores. Precisamos lembrar de como quase todo o mundo daquela época, depois do dilúvio, se reuniu e contribuiu para construir uma cidade e uma torre que chegasse aos céus, a Torre de Babel, e como eles se rebelaram contra Deus assim como a geração anterior ao dilúvio se rebelou. Assim como Deus preservou e elegeu Noé como instrumento para cumprir seus propósitos, Sem também é utilizado dessa forma, sendo o progenitor de Abraão, Davi e Jesus. Em sua soberania, Deus escolheu Sem como portador da promessa em meio a uma geração rebelde. Por que tantas genealogias? Herman Bavinck (1854-1921) era um grande teólogo, e ele afirmou que a genealogia é uma expressão da graça eletiva de Deus, que seleciona indivíduos e famílias para avançar Seu plano de salvação. Outro teólogo, Geerhardus Vos (1862-1949), adiciona que elas são parte da revelação progressiva de Deus, que estabelece a base para a aliança com Abraão. Existe uma espécie de linha de bronze que conecta Abraão, o patriarca de Israel, a Adão, para trás, e a Jesus, para frente. Eu já escrevi sobre isso no devocional 1561 de 30 de Abril, sobre a aliança que Deus fez com Abraão e como Jesus, seu descendente, cumpriu as exigências da Lei e trouxe as promessas de Deus, cumprindo o que Ele prometera, que Abraão seria benção para as nações. O fato de crermos em Cristo nos faz descentes de Abraão, pessoas abençoadas por ter a mesma fé que ele. Alguém pode perguntar ‘e o que isso tem a ver’? Tem a ver com a aliança que Deus fez com Abraão, cuja base vem sendo produzida desde Gênesis 3:15, a promessa de redenção, o primeiro anúncio do evangelho, passando por pessoas e famílias específicas sendo escolhidas por Deus em meio a gerações perversas, violentas e idólatras; as genealogias nos mostram isso, e por isso sua importância. Teólogos piedosos, eruditos e bíblicos concordam que Gênesis 11:10 em diante não é uma mera lista genealógica, mas um elemento crucial na narrativa redentiva da Bíblia. Alguns pontos são destacáveis: Providência e Eleição Divina: A genealogia de Sem demonstra que Deus soberanamente preserva uma linhagem fiel para cumprir Suas promessas, mesmo após eventos de rebelião como a Torre de Babel. Continuidade Redentiva: O texto conecta o dilúvio à história patriarcal, mostrando a progressão do plano de redenção que culmina em Cristo. Foco Teológico, Não Cronológico: Embora as idades longevas sejam notáveis, o propósito principal é teológico, não histórico ou cronológico, apontando para a fidelidade de Deus mesmo quando a humanidade, desde sempre, foi rebelde. Contexto de Aliança: A genealogia estabelece a base para a aliança com Abraão, que é central na Bíblia como parte do desdobramento da graça de Deus. Assim, Gênesis 11:10 em diante segue a julgamento de Babel, mostrando que Deus continua a trabalhar em meio ao caos humano. Gênesis 11:10 também nos lembra a fidelidade de Deus em preservar o seu povo e cumprir Suas promessas, mesmo em tempos de apostasia. A genealogia também aponta para a universalidade do plano de Deus, que, através de Abraão, traria bençãos a todas as nações (Gênesis 12:3); nós somos frutos dessas bençãos. 1582. 22.05.2025. Soli Deo Gloria.

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